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TELEVISÃO
Crítica
"House" alucina e tem de sair de cena
SYLVIA COLOMBO
EDITORA DA ILUSTRADA
O extravagante dr. Gregory House ficou célebre por não tratar a
prática médica como missão
nobre. Salvar vidas ou amenizar a dor dos que sofrem não estão entre suas prioridades.
O protagonista de "House",
cujo último capítulo da quinta
temporada vai ao ar hoje, não se
está nem aí para os pacientes.
Para ele, ser médico não é ofício, é vício. Misantropo ao extremo, é na solução de diagnósticos difíceis, verdadeiros quebra-cabeças, que ele encontra,
se não prazer, um modo de
amenizar o próprio sofrimento.
Porém, se até aqui a "razão"
imperava sobre suas "emoções", uma reviravolta causará
um curto-circuito em sua antipática, mas sempre charmosa,
personalidade (quem não quiser ler "spoilers", pare aqui).
Alucinações e falhas inaceitáveis para seus padrões mostram que o abuso de Vicodin,
entre outras coisas, andaram
danificando seu cérebro.
O fiel amigo Wilson toma,
então, uma decisão drástica para salvá-lo. E, ao som de "As
Tears Go By", despede-se do
amigo às portas do que pode ser
o caminho para sua cura.
A sexta temporada da série
começa no final deste ano, nos
EUA. Até lá, fica a dúvida: vamos ou não reconhecer o bom e
velho House quando voltar ao
convívio no mundo real?
HOUSE
Quando: hoje, no Universal, às 23h
Classificação: não indicado a menores de 12 anos
Avaliação: ótimo
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