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São Paulo, terça, 11 de agosto de 1998
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Texto Anterior | Próximo Texto | Índice OUTROS LANÇAMENTOS Vinny Segundo disco do carioca Vinny, "Todo Mundo" (Indie Records), é mais um da chamada MPC, música popular carioca (ou para chorar), gênero que consegue ser mais homogêneo que o axé. É funk branquelo, no máximo bronzeado, Chili Peppers bem óbvio (como em "Deus") e nada a dizer. Morros, patricinhas, marombeiros, mauricinhos, ladrão... o estereótipo do discurso carioca-zona-sul-ishperto é o que se ouve. Pô, brother... (MN) Boi Mamão "Compre, Grave ou Roube" (Paradoxx), da banda de ska de Curitiba Boi Mamão, à primeira audição pode soar como outras bandas brasileiras do gênero. É adolescente, sim, faz loas ao álcool, mas pelo menos não é machistóide ("Eu Amo Todas Vocês"). E em ano eleitoral, "Superfatura" vale o disco, com um Collor irado grunhindo "isso é uma patuscada", enquanto é lembrado que "na próxima eleição, tu nem vai lembrar do meu rosto". (MN) Chicago Aos shows dessa banda, até o pumpkin Billy Corgan ia. "The Heart of Chicago 1967-1998 - Vol. 2" (WEA) traz algumas perolazinhas da banda de rock mais brega do mundo e duas músicas inéditas e desnecessárias. "Old Days" (75), "Dialogue" (72) e "Baby, What a Big Surprise" (74) perfazem o melhor deste "the best of". Nada como ser pop para inevitavelmente se tornar quase cult 30 anos depois, porque datado. (MN) Fastball "The Way", primeiro single de "All the Pain Money Can Buy" (PolyGram), segundo álbum dos texanos do Fastball ilude com uma sonoridade à banda-relâmpago Cake, divertida, algo retrô. Há, ainda, tentativas no mesmo sentido ao longo do disco, mas em geral afunda no sonzinho chocho da imensa maioria das novas bandas pop rock norte-americanas. Radiofônico assim, o Fastball passará tão rápido quanto seu nome sugere. (MN) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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