Instituição que fica no bairro da Luz, em SP, é tema do volume 11 da série dedicada aos principais museus do mundo

Em 1994, antigo prédio começou a ser reformado por Paulo Mendes da Rocha; acervo inclui de pintores do século 19 a nomes atuais

DA REPORTAGEM LOCAL

No próximo domingo, a Coleção Folha Grandes Museus do Mundo aborda o primeiro museu de arte de São Paulo: a Pinacoteca do Estado.
Tema do volume 11 da coleção, a Pinacoteca conta com 7.732 obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, desenhos, fotografias, objetos e instalações. Abrange a produção artística brasileira desde o século 19 até a contemporaneidade, e conta, também, com um expressivo acervo de obras internacionais.
Ela foi inaugurada, em 25 de novembro de 1905, como uma galeria de pintura integrada ao prédio do Liceu de Artes e Ofícios, sob a responsabilidade do engenheiro Ramos de Azevedo.
Modesta, sua coleção inicial não era constituída de mais do que 26 obras, transferidas do Museu do Estado, atualmente Museu Paulista.
Desde então, a instituição sofreu mudanças em seu acervo e alterações na sede, compartilhando o espaço com outras instituições até se estabelecer definitivamente na avenida Tiradentes, em 1947. Somente em 1990 conquistou a ocupação total do prédio, cuja restauração teve início em 1994.
Projetada pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha, a obra foi contemplada com o Prêmio Mies van der Rohe e causou impacto pela beleza e funcionalidade. O projeto certamente ajudou Rocha a ganhar o Prêmio Pritzker, em 2006.
Restaurado em 1999, o Jardim da Luz foi integrado ao edifício e, em 2004, foi incorporada a Estação Pinacoteca, que ocupa o antigo prédio do Deops (Departamento Estadual de Ordem e Política Social).
O novo espaço recebe parte da programação expositiva da Pinacoteca, exibe obras da Coleção Nemirovsky, de arte modernista brasileira, e abriga o Memorial da Resistência, espaço museológico dedicado à memória da resistência e repressão políticas no país.


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