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Acúmulo de lixo continua sendo problema em Itu
DOS ENVIADOS A ITU
O segundo dia do festival
SWU, que acontece desde sábado na Fazenda Maeda, em
Itu (SP) e termina hoje, transcorreu sem grandes percalços até as 22h.
A entrada do público foi
lenta e, uma vez dentro da
arena, a falta de sinalização
fez com que a multidão, estimada em 56 mil pessoas, se
atrapalhasse para ir de um
ponto a outro do festival.
Como anteontem, o lixo é
um grande problema no festival propagandeado como
verde: à medida que escurece, as pessoas não enxergam
os latões e passam a jogar
garrafas plásticas e latas em
todos os cantos. Mesmo que
enxergassem, não adiantaria: os latões estão lotados.
CAOS NA MADRUGADA
No início da madrugada
de ontem, após a maratona
de shows do primeiro dia do
evento, começou o pesadelo
de quem veio de ônibus, sejam eles fretados, de linha da
região, ou ainda oficiais.
Milhares encararam problemas para sair. As estradas
de acesso, de terra, não deram conta do público, estimado em 47 mil.
A rede de celular congestionada, provavelmente por
conta dos milhares de aparelhos, atrapalhou ainda mais
a saída das pessoas.
O fluxo de carros e ônibus
começou a se normalizar a
partir das 4h da madrugada
de domingo. Pessoas se abrigaram no restaurante Maeda, que funciona 24 horas.
Outros dormiram na estrada de terra. Para aplacar o
frio de 11º C, com vento, pequenas fogueiras foram acesas, enquanto hordas vagavam a esmo, sem saber o que
fazer. Tudo isso dava a Itu
um bizarro clima pós-apocalíptico de "Mad Max".
Ontem, o evento aumentou de 80 para 120 o número
de ônibus oficiais.
(DANILA MOURA, IVAN FINOTTI E FERNANDA MENA)
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