São Paulo, segunda-feira, 11 de outubro de 2010

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Acúmulo de lixo continua sendo problema em Itu

DOS ENVIADOS A ITU

O segundo dia do festival SWU, que acontece desde sábado na Fazenda Maeda, em Itu (SP) e termina hoje, transcorreu sem grandes percalços até as 22h.
A entrada do público foi lenta e, uma vez dentro da arena, a falta de sinalização fez com que a multidão, estimada em 56 mil pessoas, se atrapalhasse para ir de um ponto a outro do festival.
Como anteontem, o lixo é um grande problema no festival propagandeado como verde: à medida que escurece, as pessoas não enxergam os latões e passam a jogar garrafas plásticas e latas em todos os cantos. Mesmo que enxergassem, não adiantaria: os latões estão lotados.

CAOS NA MADRUGADA
No início da madrugada de ontem, após a maratona de shows do primeiro dia do evento, começou o pesadelo de quem veio de ônibus, sejam eles fretados, de linha da região, ou ainda oficiais.
Milhares encararam problemas para sair. As estradas de acesso, de terra, não deram conta do público, estimado em 47 mil.
A rede de celular congestionada, provavelmente por conta dos milhares de aparelhos, atrapalhou ainda mais a saída das pessoas.
O fluxo de carros e ônibus começou a se normalizar a partir das 4h da madrugada de domingo. Pessoas se abrigaram no restaurante Maeda, que funciona 24 horas.
Outros dormiram na estrada de terra. Para aplacar o frio de 11º C, com vento, pequenas fogueiras foram acesas, enquanto hordas vagavam a esmo, sem saber o que fazer. Tudo isso dava a Itu um bizarro clima pós-apocalíptico de "Mad Max".
Ontem, o evento aumentou de 80 para 120 o número de ônibus oficiais.
(DANILA MOURA, IVAN FINOTTI E FERNANDA MENA)


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