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BARBARA GANCIA
Doris Giesse está sem dinheiro para comprar remédio
Sabe quando a CBF fica
com cara de "Zorra Total"?
Quando envia faxes com a programação do Campeonato Brasileiro para as emissoras de TV e, lá
no pé da página, faz as seguintes e
textuais recomendações: "1) Solicitamos aos srs. árbitros adquirirem passagens aéreas com o
maior desconto possível. 2) Voltamos a recomendar especial atenção aos árbitros no preenchimento de súmulas, (...) que continuam
sendo enviadas com imperfeições". Não parece organização de
campeonato de botão? Solicitamos aos srs. árbitros que bebam
ki-suco em vez de Fanta, porque
sai mais em conta! Coisa de louco!
Aliás, coisa de louco, mas louco
mesmo, são as atrações que Márcia Goldschmidt anda apresentando. Posso estar delirando, mas
tenho certeza de que, na semana
passada, Márcia Mico-leão-dourado, como é carinhosamente conhecida por seu público, exibiu
um quadro com uma menina que
tinha pavor de bonecas. Toda vez
que a apresentadora mostrava a
ela o boneco do Chucky, o brinquedo assassino, a menina entrava em desespero e começava a gritar. Nisso, entrou em cena um japonês dizendo ser hipnotizador e
alegando ter o poder de curar o
trauma da menina.
Dois passes de mágica mais tarde, a menina já estava beijando e
abraçando todas as bonecas. Palmas para o hipnotizador, entram
os comerciais e não se fala mais
nisso. A única coisa que ficou faltando foi a Márcia dizer que a
menina era filha, isso mesmo, filha do hipnotizador japonês!
Não parou por aí. No dia seguinte, sempre disposta a dar um
mamão, digo, uma mão ao próximo, Márcia colocou no ar uma
Doris Giesse visivelmente descontrolada, para falar de seu calvário
pessoal. Chorando e jorrando palavras pela boca, a ex-apresentadora do "Fantástico" contou que
o dinheiro anda curto para comprar os medicamentos que seu
psiquiatra, o dr. Gaiarsa, lhe receita, e que seu marido -que, segundo ela, é muito seu amigo,
mas já não dá mais no couro-
não a deixa sair de casa.
Até aí, nada de mais. Qualquer
um que tivesse uma Doris Giesse
naquele estado dentro de casa
iria tomar certas precauções. O
que causa admiração é ela ter
conseguido chegar até o programa da Márcia. Deu a impressão
de que tudo não passou de uma
tentativa de ganhar uns minutinhos a mais de fama.
E para quem ficou chocado com
o Jô Soares, que entrou no palco
atirando com um revólver, só tenho a recomendar que vá chupar
barata. Até parece que alguém
acreditou que o showman estivesse atirando para valer ou fazendo
apologia de armas de fogo.
@ - barbara@uol.com.br
www.uol.com.br/barbaragancia
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