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20ª Mostra do Audiovisual Paulista
exibe 225 trabalhos até domingo
Vídeos de Helena Ignez e Esmir Filho são destaques do evento, que abre amanhã ao público
PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A Mostra do Audiovisual
Paulista, que começa amanhã,
parece um vale-tudo, em que
são exibidos 225 trabalhos, entre documentários, ficções,
"making ofs" e publicidades, filmados nos mais diversos formatos, da película à captação por celulares. Longe do jargão
desgastado da "diversidade", a
iniciativa -que chega à sua 20ª
edição- é uma chance aos realizadores que sofrem por um
espaço de exibição. Serão 18 locais, entre eles MIS e CCSP.
A quantidade caudalosa de títulos exibidos até o próximo
domingo pode ser facilmente
filtrada pelo espectador. Ele
pode seguir por dois caminhos.
O norte, com trabalhos de qualidade certa, como o documentário de Helena Ignez, "A Miss e o Dinossauro 2005 - Bastidores da Belair", sobre a célebre
produtora que durou cinco meses. Ignez utiliza material de
época filmado em super-8 por
Ivan Cardoso e os ilumina com
a mesma música utilizada naqueles longas, e recria, 36 anos
depois, aquela rica experiência.
Ou o sul, caminho mais cheio
de riscos, como "Alguma Coisa
Assim", de Esmir Filho, premiado como melhor roteiro de
curta no Festival de Cannes
2006, mas que comprova que
só imagens e direção podem fazer um bom filme. E, também,
que o trunfo da obra-sensação
do YouTube, "Tapa na Pantera", é Maria Alice Vergueiro.
Outro caminho é mergulhar
no oceano de formatos e assistir a um pouco de tudo, das videoartes à programação musical feita pela periferia. Esta última é uma seleção especial da
mostra para celebrar suas duas
décadas de existência.
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