São Paulo, sexta, 11 de dezembro de 1998

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"Tempero da Dadá",Aldaci Dadá dos Santos (ed. Corrupio)

da Redação

Dadá contou sua vida para Paloma Amado, não só sua vida como suas receitas, e daí surgiu o livro. Importante pelas receitas baianas da Dadá. Quem é que não quer saber os segredos da negona?
Mas, desde que li o copião, fiquei aguando por mais explicações e mais receitas.
Como comprar carne seca? Como cozinhar? Com gordura, sem gordura, bem molinha, al dente? O que é lingua-de-vaca, qual o nome científico, temos língua-de-vaca no sul, por que não?
Carimã seca, carimã fresca, tapioca, queijo-de-cuia, pode-se usar qualquer dendê, qual o melhor, onde achar, como encomendar?
A comida baiana é baseada no coentro, cebola, pimentão, coco, dendê e o ingrediente principal. Como a italiana, com seus tritos e battutos, e a mineira, com sal, alho e cebola.
Mas o que há de propriamente diferente, que não esteja em todos os livros de comida baiana?
Mais doces, mais bacalhau, mais técnicas diferentes, como o cozimento em folhas, camarão seco, salgado, defumado.
Acreditem baianos, nós não sabemos tudo o que parece óbvio a vocês, muitos de nós nunca viu um cajueiro...
Grande Dadá, prepare o próximo que este já está no papo.
(NH)


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