São Paulo, sábado, 12 de janeiro de 2002

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HÁ 50 ANOS

"Em "Balada de Alzira", de Hilda Hilst, a expressão chega a ser certamente bem mais concentrada e tensa do que no livro de estréia da autora, já abordado em um destes comentários. É inegável, no entanto, que representa ainda a poesia de tipo literário (...)Por outro lado, seus temas constantes, a morte, o medo, o malogro -"Nada ficou de mim/ além de eu mesma,/tênue vontade de poesia."- encontram, algumas vezes, essa pureza de timbre que quase dispensa a arte. Esta não se acha, todavia, ausente: uma arte em crescimento e, só por isso, imatura."
SERGIO BUARQUE DE HOLANDA
Trecho do texto "Fruto Proibido" (1952), publicado na "Folha da Manhã", um dos três jornais que se fundiram para formar a Folha


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