São Paulo, segunda-feira, 12 de março de 2007

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Crítica

Filme mostra por que cinema deve a John Ford

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

A semana começa com programas para mais ou menos todos os gostos. Os mais velhos podem ver "Homem Aranha" (AXN, 22h). Constatarão assim que as boas aventuras nem sempre foram feitas há muitos anos, que heróis de HQs podem, sim, ser conseqüentes (o Homem Aranha é mais angustiado que personagem bergmaniano) e que nem só de publicidade se faz um sucesso.
Os mais jovens podem ficar com "As Vinhas da Ira" (TCM, 18h20), que, à parte ser uma bela aula de história sobre os EUA da Depressão, mostra porque o cinema deve mais ou menos tudo a mestres como John Ford. Bastará ver aquele caminhãozinho com a família de retirantes para entender a grandeza de Ford.
Para os que acham o cinema brasileiro incapaz de captar sentimentos delicados e complexos, "Em Família" (Canal Brasil, 19h30), de Paulo Porto, oferece um desmentido enfático. É, aliás, um filme que está a merecer um "remake", outra instituição a ser reavaliada.


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