São Paulo, segunda-feira, 12 de março de 2007

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Cine Horto vira referência em formação teatral

DO ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE

O Galpão mora em dois endereços da rua Pitangui, no Horto, em Belo Horizonte. No nš 3.413 fica a sede que o grupo comprou em 1990, um antigo depósito de madeira.
Ladeira abaixo, no nš 3.613, está o Galpão Cine Horto, que faz dez anos em março de 2008. Tradicional cinema da cidade, o Cine Horto (1952-72) estava abandonado quando o Galpão alugou o prédio para reabri-lo em 1998 como espaço cultural. O lugar virou centro de referência para a pesquisa, a formação e a criação em teatro.
Um dos primeiros projetos, o "Oficinão" (cursos de dramaturgia, direção e preparação de ator que culminam na montagem de peças) vai para a décima edição, encabeçado por alguns de seus profissionais embrionários, o autor Luís Alberto de Abreu, o diretor Francisco Medeiros e a atriz Tiche Vianna. O Festival de Cenas Curtas, nacional, fará sua oitava edição em junho e também serve de plataforma a novos grupos, como o Espanca! e a Cia. Clara. Este e outros programas se espraiam para o interior.
O Cine Horto comporta um teatro com 200 lugares, um cinema com 80 lugares e salas para ensaio. Desde 2005, também funciona ali o Centro de Pesquisa e Memória do Teatro. A manutenção é garantida pela iniciativa privada (Usiminas e Cemig), cerca de R$ 1 milhão em 2006 por meio de lei estadual de incentivo. (VS)


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