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Cine Horto vira referência em formação teatral
DO ENVIADO ESPECIAL A BELO
HORIZONTE
O Galpão mora em dois endereços da rua Pitangui, no
Horto, em Belo Horizonte.
No nš 3.413 fica a sede que o
grupo comprou em 1990, um
antigo depósito de madeira.
Ladeira abaixo, no nš 3.613,
está o Galpão Cine Horto,
que faz dez anos em março
de 2008. Tradicional cinema
da cidade, o Cine Horto
(1952-72) estava abandonado quando o Galpão alugou o
prédio para reabri-lo em
1998 como espaço cultural. O
lugar virou centro de referência para a pesquisa, a formação e a criação em teatro.
Um dos primeiros projetos, o "Oficinão" (cursos de
dramaturgia, direção e preparação de ator que culminam na montagem de peças)
vai para a décima edição, encabeçado por alguns de seus
profissionais embrionários,
o autor Luís Alberto de
Abreu, o diretor Francisco
Medeiros e a atriz Tiche
Vianna. O Festival de Cenas
Curtas, nacional, fará sua oitava edição em junho e também serve de plataforma a
novos grupos, como o Espanca! e a Cia. Clara. Este e
outros programas se espraiam para o interior.
O Cine Horto comporta
um teatro com 200 lugares,
um cinema com 80 lugares e
salas para ensaio. Desde
2005, também funciona ali o
Centro de Pesquisa e Memória do Teatro. A manutenção
é garantida pela iniciativa
privada (Usiminas e Cemig),
cerca de R$ 1 milhão em
2006 por meio de lei estadual de incentivo.
(VS)
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