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Epopéia retrata nascimento
da civilização
ESPECIAL PARA A FOLHA
Mais antiga que a Bíblia, a
epopéia mesopotâmica de
Gilgamesh se passa essencialmente no território que
hoje corresponde ao Iraque
e remete o leitor ao nascimento daquilo que denominamos "civilização".
Redigida no limiar da história escrita, há quase 5.000
anos, revela os mais antigos
antepassados cujas idéias e
modos de vida são acessíveis
por meio de textos e inspira
a narrativa bíblica de Noé.
"Dois terços deus, um terço homem", Gilgamesh, rei
de Uruk (que dá origem à
palavra Iraque) vê-se assombrado pela idéia da morte e
busca o homem que sobreviveu ao Dilúvio com a intenção de se tornar imortal.
Utnapishtim conta a Gilgamesh como os deuses decidiram destruir toda a humanidade, à exceção dele
próprio, e como construíra
um barco no qual colocara a
família, os bens, as pessoas
que construíram o barco e os
animais. Acalmados por um
sacrifício, os deuses decidem
presenteá-lo com a imortalidade.
(PDF)
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