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Bloomsday adota literatura brasileira
DA REPORTAGEM LOCAL
Em consonância com a versão
brasileira completa do "Finnegans Wake", o Bloomsday, tradicional celebração anual que se faz
em São Paulo da obra de James
Joyce, terá este ano mais língua
portuguesa do que em qualquer
uma de suas 15 edições anteriores.
Criado em 1988, por Haroldo de
Campos e Munira Mutran, a festa
que relembra as andanças por
Dublin de Leopold Bloom, protagonista de "Ulisses", durante o dia
16 de junho de 1904, tem como
uma de suas marcas a leitura nos
idiomas mais variados possíveis
de trechos desse romance.
Este ano o tema é diferente.
"Ressonâncias da Obra de James
Joyce na Literatura Brasileira" é o
"enredo" do Bloomsday e o nome
da palestra de Haroldo de Campos que abrirá o evento.
"Decidimos privilegiar a literatura brasileira e a performance
teatral", afirma o poeta e músico
Marcelo Tápia, que divide a coordenação do evento com seus fundadores. Serão lidos fragmentos
de obras de Oswald e Mário de
Andrade, Guimarães Rosa, Décio
Pignatari, Paulo Leminski, João
Ubaldo Ribeiro, Clarice Lispector
e Haroldo de Campos (que escalou essa "seleção brasileira").
Minipeças do irlandês Samuel
Beckett e leitura de "Finnicius Revém" por Donaldo Schüler completam o programa.
(CEM)
BLOOMSDAY. Quando: segunda, às 19h.
Onde: Finnegan's Pub (r. Cristiano Viana,
358, tel. 0/xx/11/3062-3232). Quanto:
grátis. Patrocinador: uísque Jameson
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