São Paulo, domingo, 12 de julho de 2009

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"Sinfonia de Paris" é o novo lançamento da Coleção Folha

DA REPORTAGEM LOCAL

A maior parte dos musicais de Hollywood, ao contrário do que se possa imaginar, não trazia canções originais.
Bem mais comum era imaginar uma história a partir de partituras já existentes, como é o caso de "Sinfonia de Paris" (1951), concebido pelo lendário produtor Arthur Freed como um veículo para as composições de George Gershwin.
Freed teve a ideia de criar um musical a partir de "An American in Paris", peça sinfônica que Gershwin compôs em 1928, inspirado em sua experiência como estudante na capital francesa. O produtor era muito amigo de Ira Gershwin, irmão, parceiro e responsável pela obra de George obra após sua morte. Freed então convenceu Ira de que o musical seria uma bela homenagem. Vencedor de seis Oscars, "Sinfonia de Paris" chega às bancas em 19 de julho, pela Coleção Folha Clássicos do Cinema.
Freed contratou como roteirista Alan Jay Lerner (coautor das canções de "Minha Bela Dama"), que teve como inspiração a passagem de Gershwin por Paris e uma reportagem da revista "Life" sobre soldados americanos que recebiam bolsas do governo para estudar artes na capital francesa.
A direção foi entregue ao mestre dos musicais Vincente Minnelli. O ápice de "Sinfonia de Paris" é um número musical de 18 minutos em que as mais famosas pinturas impressionistas ganham vida.
A MGM vetou a empreitada de filmar na França. Paris foi então reconstituída em estúdio e, o que poderia ser uma limitação, acabou se tornando a deixa para o total desprendimento de qualquer realismo.


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