São Paulo, segunda-feira, 12 de julho de 2010

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CRÍTICA THRILLER

Bandido ético de Rourke é retrato do cinema de Michael Cimino

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os filmes de Michael Cimino falam de um mundo moralmente flutuante, no qual ter princípios é quase insano.
É este o drama de boa parte de seus personagens, que pagam alto preço por agirem sob uma determinada ética.
A solidão é um desses custos. Não por menos, Mickey Rourke, ator que não se dobra à boçalidade do sistema, é a imagem de seu cinema.
Em "Horas de Desespero" (MGM, 15h10, 12 anos), ele é o bandido Michael Bosworth. Em fuga com seus comparsas, ele invade uma casa e assegura que, se houver colaboração, nada acontecerá com a família.
Michael é um homem de palavra. Mas é o único entre tantos cínicos. Para esse idealista, constatar isso será algo bastante doído.


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