São Paulo, quinta-feira, 12 de agosto de 2004 |
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FILMES Dois Espiões e um Bebê Globo, 15h50. (Undercover Blues). EUA, 1993, 90 min. Direção: Herbert Ross. Com Kathleen Turner, Dennis Quaid, Fiona Shaw. Quando têm um filho, os espiões Jeff e Jane Blue decidem dar um tempo e tirar umas férias. Mas o dever lhes chama: eles são convocados a desbaratar uma quadrilha de traficantes de armas em Nova Orleans (EUA) e têm de se virar com o recém-nascido a tiracolo. Comédia para rir amarelo. Quarta Fase - A Humanidade Refém do Medo SBT, 22h30. (Phase 4). EUA, 2001, 103 min. Direção: Bryan Goeres. Com Dean Cain, Brian Bosworth, Mimi Kuzyk. Pequena produção em que estudante de jornalismo (Cain) topa o desafio de investigar a morte misteriosa de uns tantos universitários da Nova Inglaterra. Acaba descobrindo, entre outros, uma conspiração tão cabeluda quanto descabida promovida pela indústria farmacêutica. Teste Fatal Record, 22h30. (Wilder). EUA, 2000, 92 min. Direção: Rodney Gibbons. Com Pam Grier, Rutger Hauer, Romano Orzari. Pam Grier investiga a morte da ex-mulher de Rutger. Descobre que, além dela, há um monte de mulheres mortas no pedaço e que as pesquisas de uma empresa farmacêutica não são alheias a isso. Inédito. Intercine Globo, 1h25. Nesta quinta-feira, passa o preferido dos votantes entre o drama "Berço Silencioso" (Canadá, 1997, de Paul Ziller, com Lorraine Bracco, Margot Kidder) e a aventura "Tormenta de Fogo" (1998, de Dean Semler, com Howie Long, Scott Glenn). A Segunda Guerra da Secessão SBT, 2h55. (The Second Civil War). EUA, 1996. Direção: Joe Dante. Com Beau Bridges, Phil Hartman, James Coburn, James Earl Jones. Enquanto a imigração rola solta nos EUA do futuro, um governador do Idaho proíbe a entrada de estrangeiros no Estado. Tudo já vai muito mal e gera muita revolta. Quando o governador se apaixona por uma repórter mexicana, a coisa vira comédia. É a ocasião para Joe Dante mostrar sua personalidade, mesmo trabalhando no quadro de um filme para TV. Eclipse Total Globo, 3h10. (Dolores Claiborne). EUA, 1995, 131 min. Direção: Taylor Hackford. Com Kathy Bates, Jennifer Jason Leigh, Christopher Plummer. Jornalista (Leigh) inteira-se do caso da mãe (Bates), doméstica acusada de matar a mulher para quem trabalhava. Acompanhar a história força-a a debruçar-se sobre um passado bem escabroso. Drama pesado baseado em Stephen King, em que o elenco se destaca. (IA) Homem que inventa o mundo
INÁCIO ARAUJO
BRUNO YUTAKA SAITO DA REDAÇÃO Imagine uma noite de sexta-feira, em que o mais recente blockbuster esteja chegando às telas de cinema. Você já viu inúmeros comerciais na TV sobre este filme, matérias em revistas e jornais e seus amigos não param de comentar. Mas algo estranho acontece. Você simplesmente fica com preguiça de assistir àquele filme com milhares de efeitos especiais. O documentário "O Monstro que Comeu Hollywood" (hoje, no GNT) tenta provar que, não, você não está se tornando um chato. Muita gente sente a mesma preguiça. E a culpa seria da própria indústria cinematográfica. Ou seja, grosso modo, um longa-metragem e sua essência (enredo envolvente, bom roteiro etc.) são apenas detalhes em uma operação maior, que visa lucros empresariais. E, como os blockbusters possuem fórmulas quase certas de retorno financeiro, dá-lhe idéias repetidas. Um "monstro" que precisa de muitos dólares para viver e que comeu os filmes de custos modestos, enfim. Para fugir do óbvio, esse documentário conversa com cineastas, produtores e críticos americanos para analisar o cenário. O "monstro", segundo o programa, nasceu em 1975, com "Tubarão", de Steven Spielberg. "Foi a primeira vez que um filme estreou em mil salas [nos EUA]; um grande lançamento que usou a mídia para sustentá-lo", diz o presidente de marketing da MGM, Robert Levin, no programa. A partir daí, a lógica de Hollywood tomaria outro rumo, com as inevitáveis seqüências de filmes de sucesso e brinquedos e badulaques que surgem no rastro. O clima geral que perdura durante todo o documentário é o típico "nos velhos tempos, as coisas eram melhores". O erro maior aqui é transformar blockbuster em sinônimo de coisa nefasta, um espaço em que a originalidade não pode ser expressada. Cinema ruim existe com ou sem dinheiro. O MONSTRO QUE COMEU HOLLYWOOD. Documentário, EUA, 2001. Quando: hoje (12h30) e sáb. (12h30 e 18h), no GNT. Texto Anterior: Astrologia Próximo Texto: José Simão: Socorro! A Marta tomou botox com Red Bull! Índice |
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