Em sua edição mais cara, Bienaldo Livro começa amanhã em SP homenageando o vampirismo ; intenção é recuperar público em queda

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Bela Lugosi como Drácula, em filme de 1931

DE SÃO PAULO

Em plena sexta-feira 13, vampiros iniciam amanhã a programação da Bienal Internacional do Livro de SP.
A abertura oficial é hoje, mas apenas para convidados da Câmara Brasileira do Livro (CBL), organizadora do evento, e gente do mercado editorial.
A programação inicial do Salão de Ideias, principal espaço do evento, reforça a temática juvenil que tem sido a marca do evento e apela para o enorme sucesso da série "Crespúsculo".
Após a abertura, com Zé do Caixão, personagem do cineasta José Mojica Marins, haverá mesa com escritores nacionais de livros de terror e conversa com o autor Conn Iggulden ("O Imperador").
Fechando o dia no salão, um convidado com afinidade sanguínea (literalmente) com o vampirismo: Dacre Stoker, sobrinho-bisneto de Bram, autor do "Drácula".
O público será incentivado a embarcar no clima: quem amanhã for fantasiado entrará de graça na Bienal e concorrerá a prêmios.

QUEDA DE PÚBLICO
Passado o vampirismo do primeiro dia, Monteiro Lobato e Clarice Lispector são os temas do evento. Até 22/8, 900 selos editoriais disputam espaço na feira. Serão quase 2,8 milhões de livros à venda. Para conter a queda de 9% de público da última edição, a Bienal 2010 chega como a mais cara e extensa da história do evento: R$ 30 milhões foram investidos em 1.100 horas de programação.
Fisgar um público potencial de 700 mil visitantes atrai não só as grandes, mas principalmente pequenas e médias editoras. Segundo a CBL, elas respondem por 80% das 350 presentes.
Neste ano, muitas vieram de outras regiões. A Câmara Cearense do Livro (CCL), por exemplo, trouxe dez editoras daquele Estado para a feira.
"Mesmo que a vendagem seja pouca, vale mostrar nossa produção para o maior mercado do país", diz a presidente da CCL, Sandra Roll.


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