São Paulo, segunda-feira, 12 de setembro de 2011

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Livro digital estimula negócios no exterior

JOSÉLIA AGUIAR
COLUNISTA DA FOLHA

A Feira do Livro de Frankfurt, a maior do mundo, vai começar no próximo mês um dia antes do habitual.
O mesmo ocorreu em fevereiro com a de Bolonha, a maior de livros infantojuvenis, e, em abril, com a de Londres, hoje quase tão importante quanto a alemã.
O motivo para a programação extra? Uma série de encontros e debates só sobre o futuro digital do livro.
Na de Londres, entre estandes de editoras tradicionais, havia muitos já ocupados por empresas novas: de conteúdo digital, de autopublicação e de impressão sob demanda.
Os contratos de venda direitos negociados nessas feiras já incluem cláusulas para as versões em e-book.
É imprecisa a comparação com as bienais do Rio e de São Paulo, pois as feiras daqui atendem ao grande público, enquanto as de Londres, Frankfurt e Bolonha dirigem-se a executivos da indústria do livro.
Mas a comparação evidencia o quanto é maior o ritmo de crescimento do mercado de livros digitais lá fora.
Voltadas também para o público, a Expo Book America, que ocorreu em Nova York, em maio, e a Feira de Tóquio, em julho, cresceram até 25%, impulsionadas pelos e-books. O diretor da feira alemã, Juergen Boos, garante: "2011 é o ano da virada para o e-book".


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