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Rostos com espinhas marcam o último dia do festival de rock
DANILA MOURA
ENVIADA ESPECIAL A ITU
Enquanto todos os fãs do
Linkin Park contentaram-se
em pegar filas, a estudante
Viviane Higa, 21, foi mais longe. Inconformada por não
conseguir acampar na porta
do evento -os seguranças
não deixavam-, ela se escondeu no mato à noite para
voltar à porta do SWU na manhã de ontem.
Conseguiu ser a primeira
de uma fila de fãs malucos
pela banda. E isso era só a
ponta do iceberg.
O terceiro dia do SWU foi
marcado pelos rostos com espinhas. Desde as 9h, uma
aglomeração significativa já
se formava em frente à entrada das pistas.
O pessoal vestido de preto
era predominante ontem.
"Quero ver o Max", gritava
Joana Figueira, referindo-se
a um dos irmãos Cavalera,
que se apresentaram no final
da tarde. "Ele é lindo!". "Prefiro o Igor", discordava sua
irmã Sérgia.
Além dos adolescentes, o
encerramento do festival reuniu também os "indies" na
faixa dos 30 anos que curtem
Yo La Tengo e Pixies.
Ao contrário do dia anterior, repleto de casaizinhos
em clima romântico, ontem
havia mais fãs preocupados
em ver os shows das bandas
principais.
Nos acampamentos imperou o clima amistoso, em
contraste com os atritos gerados pelo caos no transporte
visto no início do festival.
Quem acampou ficou livre
dos problemas de transporte
e pôde aproveitar os shows
sem esquentar a cabeça pensando na volta.
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