São Paulo, terça-feira, 12 de outubro de 2010

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Rostos com espinhas marcam o último dia do festival de rock

DANILA MOURA
ENVIADA ESPECIAL A ITU

Enquanto todos os fãs do Linkin Park contentaram-se em pegar filas, a estudante Viviane Higa, 21, foi mais longe. Inconformada por não conseguir acampar na porta do evento -os seguranças não deixavam-, ela se escondeu no mato à noite para voltar à porta do SWU na manhã de ontem.
Conseguiu ser a primeira de uma fila de fãs malucos pela banda. E isso era só a ponta do iceberg.
O terceiro dia do SWU foi marcado pelos rostos com espinhas. Desde as 9h, uma aglomeração significativa já se formava em frente à entrada das pistas.
O pessoal vestido de preto era predominante ontem. "Quero ver o Max", gritava Joana Figueira, referindo-se a um dos irmãos Cavalera, que se apresentaram no final da tarde. "Ele é lindo!". "Prefiro o Igor", discordava sua irmã Sérgia.
Além dos adolescentes, o encerramento do festival reuniu também os "indies" na faixa dos 30 anos que curtem Yo La Tengo e Pixies.
Ao contrário do dia anterior, repleto de casaizinhos em clima romântico, ontem havia mais fãs preocupados em ver os shows das bandas principais.
Nos acampamentos imperou o clima amistoso, em contraste com os atritos gerados pelo caos no transporte visto no início do festival.
Quem acampou ficou livre dos problemas de transporte e pôde aproveitar os shows sem esquentar a cabeça pensando na volta.


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