São Paulo, domingo, 12 de dezembro de 2010 |
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CRÍTICA DRAMA Assayas capta com melancolia a civilização que agoniza INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA Não é só uma vida que acaba em "Horas de Verão" (Max, 20h30; 12 anos), é uma civilização. Com efeito, nesse verão de luz suave, os herdeiros de um famoso pintor francês decidem o que fazer com sua casa e seus bens. Lá estão os filhos. Um hoje mora na China; outra, nos EUA. Ainda há um que mora na França. Bem, a França não acabou. Não de todo. Mas o que se pode chamar de uma civilização agoniza: é esse sentimento que Olivier Assayas buscou captar em outras ocasiões. É o que consegue transmitir neste filme de esplendorosa melancolia. Não há o que chorar. É de um final suave e cheio de beleza que se trata. Texto Anterior: Televisão/Outro Canal - Keila Jimenez: Não basta rebolar, tem de ser linda e também pensar Próximo Texto: Melhor do dia Índice | Comunicar Erros |
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