São Paulo, terça-feira, 13 de março de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Colunista quer falar do "grotesco do cotidiano" com bom humor

A carioca Cecilia Giannetti, 31, que estréia na Ilustrada, lança romance este ano

DA REPORTAGEM LOCAL

"Pode falar o diabo", sugere, bem-humorada, a escritora Cecilia Giannetti, quando a reportagem pede que ela se apresente ao leitor na estréia de sua coluna na Folha. "Espero que consiga mostrar na coluna o grotesco do cotidiano com algum senso de humor. Peguei leve na primeira. Na próxima, falarei dos meus mendigos de estimação", avisa.
Carioca, nascida em 1976, filha de pai médico e mãe assistente social, Cecilia morou boa parte de sua vida na Ilha do Governador, zona norte do Rio. Fã do argentino Julio Cortázar e do norte-mericano Jonathan Safran Foer, publicou contos em antologias das editoras Record, Ediouro, Casa da Palavra e, na Itália, pela La Nuova Frontiera. Também colaborou com as revistas "Trip", "Piauí" e "Vogue". Neste ano, ela lançará seu primeiro romance, "Lugares que Não Conheço, Pessoas que Nunca Vi", pela Agir.
"O livro conta a história de uma cidade virada pelo avesso porque a narradora, uma apresentadora de TV, não consegue ver o mundo como ele é, depois que ela testemunha um ato de violência terrível", adianta.
O segundo romance, que já está a caminho, será menos duro: contará a história de uma menina que vive numa família de judeus e macumbeiros. O bom humor, como se vê, é sua marca registrada: ela conta que, em 2006, deu uma "respeitosa bitoca" no escritor Gay Talese, em Nova York, onde trabalhou num bar. E de onde voltou pela "necessidade de pular Carnaval".
A escritora diz ainda que fez três anos de boxe tailandês, chegando à faixa laranja. E procura o amor por onde vai. Enquanto ele não aparece, contenta-se "com um uisquinho".


Texto Anterior: Erudito: Campos do Jordão recebe inscrições
Próximo Texto: Ellen Allien, camaleoa da música eletrônica, toca hoje em São Paulo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.