São Paulo, quinta-feira, 13 de março de 2008

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Filmes

Evelyn - Uma História Verdadeira   
Globo, 15h50. (Evelyn). Irlanda/EUA/Alemanha/Reino Unido, 2002, 94 min. Direção: Bruce Beresford. Com Pierce Brosnan, Aidan Quinn, Stephen Rea, Julianna Margulies, Sophie Vavasseur.
Na Irlanda, em 1935, o desempregado Brosnan é abandonado pela mulher. Em vista da precária situação, um tribunal e as autoridades eclesiásticas locais decidem que as três crianças da casa, a começar por Evelyn (Vavasseur), devem ser entregues a um orfanato, onde viverão situação digna de um Dickens. Enquanto isso, o pai luta nos tribunais para reavê-las. Uma elogiada interpretação de Brosnan em filme produzido para TV e dirigido por um cineasta de certo nível. Aqui se retoma a mania de dizer que uma história é "verdadeira". Se fosse mesmo, não seria necessário postular isso com tanta ênfase.

O Negociador   
Bandeirantes, 22h. (The Negotiator). EUA/Alemanha, 1998, 139 min. Direção: F. Gary Gray. Com Samuel L. Jackson, Kevin Spacey.
Policial de Chicago (Jackson), especialista em negociar com criminosos, é envolvido por certos safados no caso de assassinato de seu parceiro de aventuras. Disposto a provar sua inocência, ele faz uns tantos reféns e exige que um companheiro de polícia, outro negociador (Spacey), faça a intermediação. Dois ótimos atores -Jackson e Spacey- puxam a aventura.

Intercine
Globo, 0h55. O policial "48 Horas - Parte 2" (1990, de Walter Hill, com Eddie Murphy, Nick Nolte) e o drama "O Seqüestro" (1995, de John Power, com Henry Winkler, Roma Downey) são os candidatos à exibição hoje.

Tropas Estelares     
Globo, 2h30. (Starship Troopers). EUA, 1997, 129 min. Direção: Paul Verhoeven. Com Casper Van Dien, Dina Meyer, Denise Richards.
Há quem se queixe de que toda vez que este filme passa, a sinopse é a mesma. É verdade. Mas, ao tentar mudá-la, topa-se com dois problemas: 1) o filme continua o mesmo; 2) evitar certos juízos tecidos a respeito dele implica concordar com besteiras ditas a seu respeito. Segue-se que: alguns planos filmados à moda de Leni Riefenstahl, a cineasta do Terceiro Reich, deram a este filme a fama de neonazista, ou qualquer coisa assim. Tolice. Trata-se do inverso: nesta ficção científica em que a Terra é ameaçada por insetos, nossa sorte está nas mãos de um jovem com tipo ariano, Johnny Rico, que mora em um lugar tipo Argentina, como localização geográfica, mas não é senão uma província de um mundo globalizado, onde apenas um Estado conta, os EUA. É disso que trata o filme: da dominação do mundo pelos EUA. Os insetos que invadem a Terra somos nós, os cucarachos. Por isso, provavelmente, o filme foi queimado de saída. E também porque não é uma dessas bobagens infanto-juvenis que, vira e mexe, são apresentadas como genialidades. (IA)

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