São Paulo, segunda-feira, 13 de abril de 2009
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Mônica Bergamo bergamo@folhasp.com.br
Grazi Massafera, capa da revista "Joyce Pascovitch" deste mês, vai fazer uma temporada de aulas de inglês em Los Angeles, acompanhada do namorado, Cauã Reymond. Ela diz que o foco e o estudo a mantiveram como estrela da Globo: "Botei meu pé no chão e pensei: "Não vou me deixar levar pela fama, preciso me concentrar'". AI, MEU CAVIAR... Apertem os cintos, o luxo encolheu!
A crise abalou o astral do
mercado do luxo no Brasil:
46% das empresas decidiram
revisar para baixo a previsão
de faturamento para este ano;
32% mantiveram as expectativas e só 22% acham que vão
se dar melhor em 2009; quando se fala em luxo, a primeira
marca nacional que vem à cabeça de 22% dos consumidores é Daslu (embora só 8% a
definam como "desejada"), seguida por H.Stern (14%), Forum, Victor Hugo, Osklen (todas com 4%) e Fasano (3%).  Os dados são da pesquisa "O Mercado do Luxo no Brasil", da MCF Consultoria e da GfK Brasil, que ouviu empresas e clientes do setor. Ela esquadrinha um mercado de 295 empresas de moda, automóveis, joias, perfumes, cosméticos, hotelaria, comida e bebida que faturaram, juntas, US$ 5,99 bilhões em 2008; pagaram um salário médio de R$ 2.667 a seus trabalhadores - e têm clientes que gastaram, em cada visita a uma loja, uma média de R$ 3.454. A previsão é de que o mercado cresça 8%, para US$ 6,45 bilhões - contra 17% em 2007 e 12,5% em 2008. Isso graças a uma clientela que adora comprar: 46% dos clientes voltam à mesma loja todos os meses; 7%, todas as semanas. Dinheiro não é problema: 43% ganham mais de R$ 10.376 por mês; 33% têm investimentos que passam de R$ 250 mil; 75% viajam para fora do Brasil. A maioria da clientela, 57%, é formada por mulheres. O mercado, no entanto, ainda é comandado pelos homens: 61% dos executivos das empresas de luxo são do sexo masculino. A presença de marcas estrangeiras vem crescendo no Brasil. Há três anos, 60% das empresas que participaram da sondagem da MCF Consultoria/GfK Brasil eram nacionais; hoje, o percentual é de 53%, com aumento do número de companhias europeias e americanas. As marcas estrangeiras mais citadas são Louis Vuitton (23%), Giorgio Armani (10%), Chanel (8%) Dior (6%) e Gucci (5%). O setor emprega relativamente pouco: metade das empresas respondeu que tem até 50 funcionários. Os executivos e empresários reclamam da tributação excessiva do setor no Brasil (62% dizem que este é o principal obstáculo para crescer) e estão apreensivos com a crise. Mas mantêm planos de investimentos, ainda que mais tímidos do que em anos anteriores. No total, devem chegar, de acordo com a pesquisa, a US$ 830 milhões. Depois de São Paulo e Rio, Brasília e Curitiba aparecem como as cidades em que as empresas planejam expandir seus negócios, seguidas por Campinas, Porto Alegre, Ribeirão Preto, Belo Horizonte e Florianópolis. Quando o consumidor é provocado a indicar uma "pessoa famosa" que melhor represente o luxo, a top Gisele Bündchen ganha disparado, com 12% das citações contra 6% de Angelina Jolie e Carla Bruni. Em seguida vem a brasileira Gloria Kalil (4%), empatada com celebridades como Madonna, Sarah Jessica Parker e Hebe Camargo. SEGUNDA MÃO O relatório final da CPI das Seguradoras, realizada na Assembleia Legislativa de SP, vai pedir que as oficinas sejam proibidas de usar peças usadas em consertos de carros. Elas também terão que apresentar duas notas fiscais dos componentes usados nos reparos: a primeira é a de compra da peça; a segunda deve ser emitida pelo fornecedor, para comprovar sua origem. Já as seguradoras devem ser proibidas de obrigar o cliente a enviar os veículos apenas para oficinas credenciadas por elas. CRIME ORGANIZADO Os depoimentos e provas reunidos pela comissão indicam que as oficinas utilizam peças usadas e de desmanche nos consertos, porque os valores pagos pelas seguradoras seriam muito baixos. O relatório também vai solicitar a investigação de uma lista de pessoas pelo Gaeco, o braço do Ministério Público que atua contra o crime organizado. CÁ E LÁ Foi apresentada na semana passada a perícia sobre a situação do garoto de oito anos cuja guarda está sendo disputada na Justiça pelo pai americano, David Goldman, e pelo pai sócio-afetivo, o brasileiro João Paulo Lins e Silva.
O documento diz, por um lado, que o garoto está totalmente adaptado e afirma que é muito bem tratado pela família brasileira. Por outro, considera que poderia se adaptar a uma nova vida nos EUA. ENTRE NÓS As duas partes -a família brasileira e a União, que se posicionou a favor do pai americano -vão agora se pronunciar sobre o laudo. Ao mesmo tempo, começaram um diálogo com mediadores que tem evitado a polêmica pública do caso. MASSA DE PÃO Do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, da Força Sindical, comparando as críticas feitas ao delegado Protógenes Queiroz, que ele apoia, às denúncias que sofreu no ano passado: "A situação do Protógenes é como a minha: quanto mais falam, mais as coisas para ele melhoram". O parlamentar quer atrair o policial para se candidatar a deputado por seu partido. FISCAL O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) começa nesta semana um mutirão em Manaus para soltar presos que estão detidos de forma irregular, ou por já terem cumprido suas penas, ou por já terem vencido os prazos de prisão temporária, entre outros desvios. CURTO-CIRCUITO MARIE RUCKI e Fabrice Paineau comandam semana de palestras sobre moda e arte, de hoje a sexta, na Escola São Paulo. O RESTAURANTE PARIGI promove jantar e degustação de vinhos com o enólogo italiano Andrea Franchetti. Hoje, às 20h30. A REVISTA SORRIA, da editora Mol, que tem renda revertida para o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer, comemora um ano com festa hoje no ZHI Club. O PORTAL MTV faz festa hoje, no bar Sonique, com a presença de músicos e VJs da emissora. O RESERVA CULTURAL recebe o 1º Festival Cinema do Coração, promovido pela Sociedade de Cardiologia do Estado de SP. A OSKLEN realiza coquetel de chegada da coleção inverno 2009, amanhã, na loja do shopping Cidade Jardim. com ADRIANA KÜCHLER e DIÓGENES CAMPANHA Texto Anterior: Horário nobre na TV aberta Próximo Texto: Menos é mais Índice |
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