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Pop rock nacional vive maré de azar
DA REPORTAGEM LOCAL
O acidente do guitarrista Marcelo Fromer, dos Titãs, anteontem à noite, é mais um dos reveses
sofridos pelo pop rock brasileiro
nos últimos tempos.
O primeiro golpe desta atual
maré de azar que vive a música jovem nacional se abateu sobre o
grupo O Rappa, em novembro do
ano passado, quando o baterista
Marcelo Yuka foi baleado durante
uma tentativa de assalto na Tijuca, zona norte do Rio.
Como consequência, Yuka, na
época com 35 anos, ficou paraplégico. E ainda guarda sérias sequelas no braço esquerdo, onde sofreu uma fratura no úmero e uma
lesão no nervo radial.
O baterista do Rappa, ainda em
fase de recuperação, tem acompanhado de perto as atividades do
grupo, indo inclusive ao palco para discursar contra a violência.
Com um estúdio montado em casa, Yuka tem feito músicas em
parceria, composto trilhas sonoras e está participando do próximo disco do Rappa.
Outro que passa por delicado
período de convalescença é o guitarrista e vocalista Herbert Vianna, da banda Os Paralamas do Sucesso. No dia 4 de fevereiro, Herbert, 39, sofreu um acidente com
seu avião ultraleve no litoral sul
do Rio. Teve graves lesões cervical
e cerebral, ficou internado 45 dias
e passou por várias cirurgias. Em
cadeira de rodas, o líder dos Paralamas recupera aos poucos os
movimentos e a memória.
Há a chance de Herbert voltar a
andar em até dois anos, segundo
os médicos. E para a memória o
músico conta com sessões de estímulo realizadas junto a seus companheiros de banda.
Herbert tem lembrado de letras
e até tocado guitarra com o baixista Bi Ribeiro e o baterista João Barone.
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