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VIDA BANDIDA
O DDD
VOLTAIRE DE SOUZA
A crise está aí. Os negócios
de Sandro iam mal. A raiva
era grande. "Culpa do governo". Além da raiva, a humilhação. Ia ter de pedir ajuda
para o tio. O dr. Ari, usineiro
na Paraíba. Sandro fez o
DDD. O homem perguntou
se havia risco de crise. "Claro, pô." No dia seguinte, havia cem milhões na sua conta. Sandro ligou para agradecer. Quando uma secretária
atendeu é que ele ficou sabendo. A ligação estava caindo em Brasília. Num número secreto do primeiro escalão. Quem conhece é de confiança. Sandro acende um
cubano. "Bendita Embratel." O destino escreve certo
por linhas cruzadas.
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