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CRÍTICA AÇÃO
Filme tem elenco canastrão, muita pancadaria e trama frágil
ALEXANDRE AGABITI FERNANDEZ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Nostálgico e previsível,
"Os Mercenários" reúne astros anabolizados e envelhecidos em um filme de ação
que procura emular produções dos anos 1980, como a
série Rambo, também estrelada por Sylvester Stallone.
Teve cenas filmadas no Rio.
Além do papel central,
Stallone dirige o filme, que
tem Mickey Rourke, Dolph
Lundgren, Bruce Willis, Jason Statham, Jet Li e Arnold
Schwarzenegger -este fazendo uma ponta em uma
das melhores cenas, que tem
ironia no lugar da violência.
No programa, muito músculo, pancadaria, explosões
e testosterona.
BRUCUTUS
A história é simples: um
bando de mercenários, liderado por Barney Ross (Stallone), é contratado pela CIA
para derrubar um ditador latino-americano que aterroriza a população de seu país (a
imaginária ilha de Vilena) e
está envolvido com a produção de cocaína.
Mas Ross fica indignado
com as atrocidades do ditador e se comove com Sandra
(Gisele Itié), a filha deste, que
parece ser a única disposta a
lutar contra a tirania.
Fica tão sensibilizado que
resolve trabalhar de graça,
pela boa causa. E coloca seus
brucutus para brigar.
Um punhado de homens
aniquila um exército de
6.000 homens, façanha que
provoca risos pela pretensão
mirabolante.
A fragilidade do roteiro é
outro mal: a narrativa avança penosamente, com um ritmo ditado pelas longas cenas
de ação. Os atores, claro, não
vão além da canastrice. Apenas para fanáticos.
OS MERCENÁRIOS
DIREÇÃO Sylvester Stallone
PRODUÇÃO EUA, 2010
ONDE nos cines Espaço Unibanco
Pompeia, Bristol e circuito
CLASSIFICAÇÃO 16 anos
AVALIAÇÃO ruim
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