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CRÍTICA ROCK
Linkin Park peca na escolha de repertório, mas agrada aos fãs
IURI DE CASTRO TÔRRES
ENVIADO ESPECIAL A ITU
Se a qualidade de um
show de rock puder ser medida pela quantidade de fãs
com camisetas da banda,
não teve para ninguém no
festival SWU: o Linkin Park
ganhou de lavada.
Escolha de repertório e
competência na execução,
no entanto, continuam sendo as melhores medidas. E,
nas duas, o Linkin Park, banda de new metal norte-americana que fechou o palco Ar,
teve problemas.
Poderia ser jogo ganho:
público ansioso, clima de
festa e vários hits na carreira,
mas Mike Shinoda e Chester
Bennington, a dupla que é a
alma do Linkin Park, decidiu
focar o show no último álbum, "A Thousand Suns".
Com isso, o show "esfriou"
em vários momentos, pois as
músicas novas são bem mais
experimentais do que os hits
fáceis do começo da carreira
com a bem-sucedida mistura
do rap de Shinoda com os gritos potentes de Chester.
Enquanto a banda tocava
músicas novas, como "The
Requiem" e "The Radiance",
os fãs esperavam os grandes
sucessos do Linkin.
E, logo nos primeiros acordes deles, a resposta era imediata: gritos histéricos, pulos
e letra na ponta da língua.
Foi assim em "Faint". Depois, em uma sequência matadora, tocaram "Numb" e
"Breaking the Habit" -nesta, Chester desceu para a grade e foi ovacionado.
"Crawling", "One Step
Closer", "In The End" e
"Bleed it Out" também causaram comoção.
Abusando de sintetizadores graves que escondiam os
outros instrumentos, o Linkin Park também pode ser romântico. A balada ao violão
"The Messenger" foi linda.
Pena que a voz de Chester,
que era muito potente e garantia o charme da banda,
esteja fraca, após mais de
uma década de esgoelamento catártico. Mas a galera resolveu essa falha no gogó
cantando em coro com ele.
LINKIN PARK
AVALIAÇÃO bom
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