São Paulo, domingo, 13 de dezembro de 2009

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Crítica

"Frenesi" mostra Hitchcock em tom mais descontraído

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Para quem almoça um pouco mais tarde no domingo, é a ocasião de ver "Frenesi" na hora certa, antes da refeição: começa às 13h10 (TC Cult, 14 anos).
É o filme em que Hitchcock mais deu vazão a seu famoso lado gourmet. É, também, quando voltou a Londres, para filmar, depois de muitos anos (ele saiu da Inglaterra antes da guerra; o filme é de 1972). A locação central é o mercado da cidade, que logo em seguida seria destruído. Há quem diga que Hitch localizou seu assassino ali para se vingar do pai rigoroso, que tinha loja ali.
Pode ser. O certo é que a aventura de Richard Blaney, acusado de assassinatos que não cometeu, é levada num tom descontraído. Quase se pode dizer que o humor passa à frente do suspense. A noite é também de outro inglês, Charlie Chaplin, de quem o Futura (22h, livre) exibe "O Grande Ditador" (1940).


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