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Crítica
"Frenesi" mostra Hitchcock em tom mais descontraído
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Para quem almoça um pouco
mais tarde no domingo, é a ocasião de ver "Frenesi" na hora
certa, antes da refeição: começa às 13h10 (TC Cult, 14 anos).
É o filme em que Hitchcock
mais deu vazão a seu famoso lado gourmet. É, também, quando voltou a Londres, para filmar, depois de muitos anos (ele
saiu da Inglaterra antes da
guerra; o filme é de 1972). A locação central é o mercado da
cidade, que logo em seguida seria destruído. Há quem diga
que Hitch localizou seu assassino ali para se vingar do pai rigoroso, que tinha loja ali.
Pode ser. O certo é que a
aventura de Richard Blaney,
acusado de assassinatos que
não cometeu, é levada num
tom descontraído. Quase se pode dizer que o humor passa à
frente do suspense. A noite é
também de outro inglês, Charlie Chaplin, de quem o Futura
(22h, livre) exibe "O Grande
Ditador" (1940).
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