São Paulo, quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

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TELEVISÃO

Crítica

Filmes do dia exploram o amor nada eterno

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Se o amor e a paixão são perecíveis, a prova está em "Os Girassóis da Rússia" (TC Cult, 12h, livre).
É uma direção capenga de Vittorio De Sica, agarrando-se pouco na encenação e muito na música de Henry Mancini, mas ali está o engatadíssimo casal Antonio (Marcello Mastroianni) e Giovanna (Sophia Loren), cuja trajetória muda quando ele vai para a guerra e acaba desaparecendo.
A busca de Giovanna culminará numa dura lição, dessas que todos recebemos na vida. Sobre o amor eterno, bem disse Woody Allen: o único que dura é o não correspondido.
"O Exterminador do Futuro" (Megapix, 19h50, 14 anos) faz o contrário: dá uma belíssima lição de cinema e recria impossibilidades sobre a vida, como, por exemplo, voltar ao passado para se apaixonar e engravidar a mãe de um futuro líder revolucionário.
É um filme mais físico, este de James Cameron, e, diante da morte e do tempo, parece claro, até mesmo para o robô T-800 (Arnold Schwarzenegger), que nada dura para sempre.


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