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MÚSICA/LANÇAMENTOS
"TOM BLOCH"
Sexteto mistura influência de Pixies e Secos & Molhados
Indie Tom Bloch defende a diversidade no som gaúcho
DA REPORTAGEM LOCAL
Primeiro o estúdio, depois as
composições; primeiro um
nome, depois a banda; primeiro o
disco, depois o contrato com a
gravadora. Assim, de trás para
frente, nasceu em 99 o Tom
Bloch, mais novo rebento da incensada -e esquecida?- "cena
gaúcha", que lança disco de estréia homônimo com produção
própria e distribuição da Trama.
Com seus altos e baixos (a saber:
de um lado a tão desejada "liberdade criativa", de outro a tão temida "falta de grana"), "Tom Bloch", o disco com 13 faixas, levou quase um ano para ficar
pronto. Trabalho de persistência e
detalhismo tornado possível pelas
maravilhas do Pro Tools e pela
amizade com o dono do estúdio.
"Acho que sempre vai ter alguma coisa que daria para mexer,
melhorar, no disco. Mas isso é
inevitável, deve acontecer com todo músico", diz o vocalista Pedro
Verissimo, 32. "Não tivemos pudor em tirar proveito da tecnologia para criar a atmosfera do CD.
Ao vivo fica bem diferente."
Sexteto completado por Mike
Vontobel, Guilherme Sapo, Juliano Goyo, Iuri Freiberger e Edu Bisogno, o Tom Bloch, batizado com o nome de um personagem
do contista e ex-integrante Gustavo Mini Bittencourt, lembra uma
mistura de Pixies, Weezer...
"Sempre ouvi muita música brasileira. Adoro os Titãs da fase Arnaldo Antunes, Secos & Molhados. Poderíamos ser até uma banda de MPB", despista Verissimo.
"É uma injustiça com a diversidade da música do Sul dizer que o
"rock gaúcho" é engraçadinho. As
pessoas ficam na expectativa de
que vá aparecer um outro Bidê ou
Balde ou Video Hits, mas não vai.
Não existe um único rock gaúcho", afirma o vocalista.
Tom Bloch
Artista: Tom Bloch
Gravadora: independente (distribuição
Trama)
Preço: R$ 19,20
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