São Paulo, quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

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Crítica

Em outras mãos "Johnny & June" renderia mais

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Johnny & June" (Telecine Pipoca, 22h) é um filme característico de James Mangold. Não tem força nenhuma, e toda sua habilidade consiste em encaminhar a história da melhor maneira possível, sem grandes idéias.
No entanto, o filme primeiro tem a escora de uma boa história: Johnny Cash passa anos e anos cortejando obsessivamente June Carter. Há o lado musical, que segura a onda de todo modo e o fato de os envolvidos serem nomes famosos da música americana.
Mais do que isso, o que segura de fato o filme são os intérpretes. Joaquin Phoenix faz um Johnny permanentemente tocado pela dor, mesmo antes de se afundar na autodestruição mais evidente. Reese Witherspoon, ao contrário, constrói sua June com enorme energia e disposição para a vida.
Talvez seja mesmo um casal perfeito, em termos de complemento, o que contribui para o bem-sucedido filme que, em outras mãos, renderia muito mais.


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