São Paulo, terça-feira, 14 de março de 2006

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FILMES

TV ABERTA

Alta Tensão
Record, 14h30.   

(Bird on a Wire). EUA, 1990, 110 min. Direção: John Badham. Com Mel Gibson. Gibson vive clandestino (por ter testemunhado contra um traficante). Após ser reencontrado por sua advogada, os dois fogem, com o traficante e a polícia em sua cola.

Dirty Dancing - Ritmo Quente
Globo, 15h50.  

(Dirty Dancing). EUA, 1987, 96 min. Direção: Emile Ardolino. Com Jennifer Grey. Garota tem de enfrentar os pais, quando se apaixona por professor de dança do hotel onde estão hospedados.

Witchblade, o Filme
SBT, 22h30.  

(Witchblade). EUA, 2000, 90 min. Direção: Ralph Hemecker. Com Yancy Butler. Uma detetive em busca de criminosos encontra pulseira dotada de poderes sobrenaturais. Este é o filme para TV. Há um outro para o cinema com o mesmo título.

Intercine
Globo, 1h55.

"Testemunha Fatal" (1981, de Peter Yates, com William Hurt) e "Um Novato na Máfia" (1990, de Andrew Bergman, com Mathew Broderick) disputam a vaga de hoje.

Paixão no Deserto
SBT, 2h45.   

(Passion in the Desert). EUA, 1991, 91 min. Direção: Lavinia Currier. Com Ben Daniels. Durante as guerras napoleônicas, no Egito, o pintor Piccoli vai ao deserto, na companhia de um oficial. Quando o pintor morre, não resistindo à dureza da vida no deserto, o oficial tenta sobreviver. O filme é baseado em uma história de Balzac.

Mulher Nota 1.000
Globo, 3h45.  

(Weird Science). EUA, 1985, 93 min. Direção: John Hughes. Com Kelly LeBrock, Anthony Michael Hall. Dois adolescentes, não muito populares com as garotas, criam a mulher ideal no computador. Ou: da informática à ruína a distância pode ser pequena.

Viver Até o Fim
SBT, 4h30.  

(Never Give Up). EUA, 1996, 90 min. Direção: Marcus Cole. Com Anthony Lapaglia, Ashley Crow, Ronny Cox. Obstinado e bem-sucedido treinador de basquete é acusado de fraude na seleção de seus atletas. Não bastasse, descobre-se vítima de câncer. Como diz o filme (telefilme, na verdade), ele não entregará os pontos. Só para a região de São Paulo. (IA)

TV PAGA

A virtude da comunicação

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O que diferencia um longa-metragem de sucesso de Walter Lima Jr., por exemplo, de um filme de Roberto Farias dos anos 70 ou 80?
É que a imagem de Lima Jr. tem a virtude da comunicação, mas não se apresenta como mercadoria. A mercadoria é um bem de troca: pelo preço de uma entrada eu te explico a repressão no Brasil durante a ditadura militar.
Tomemos, ao contrário, "Ele, o Boto" (Canal Brasil, 10h). Lá está a lenda do peixe que se transforma em homem para seduzir as mulheres. Sem nenhuma explicação.
O encanto da dança do Arara, uma das melhores partes do filme, por exemplo, não se explica, nem se traduz em palavras: é algo que só pode existir no cinema. São imagens de intensa comunicação, mas seu valor é de uso, não mercantil.


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