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FILMES
TV ABERTA
Alta Tensão
Record, 14h30.
(Bird on a Wire). EUA, 1990, 110 min.
Direção: John Badham. Com Mel Gibson.
Gibson vive clandestino (por ter
testemunhado contra um traficante).
Após ser reencontrado por sua
advogada, os dois fogem, com o
traficante e a polícia em sua cola.
Dirty Dancing - Ritmo Quente
Globo, 15h50.
(Dirty Dancing). EUA, 1987, 96 min.
Direção: Emile Ardolino. Com Jennifer
Grey. Garota tem de enfrentar os pais,
quando se apaixona por professor de
dança do hotel onde estão hospedados.
Witchblade, o Filme
SBT, 22h30.
(Witchblade). EUA, 2000, 90 min.
Direção: Ralph Hemecker. Com Yancy
Butler. Uma detetive em busca de
criminosos encontra pulseira dotada de
poderes sobrenaturais. Este é o filme
para TV. Há um outro para o cinema com
o mesmo título.
Intercine
Globo, 1h55.
"Testemunha Fatal" (1981, de Peter
Yates, com William Hurt) e "Um Novato
na Máfia" (1990, de Andrew Bergman,
com Mathew Broderick) disputam a vaga
de hoje.
Paixão no Deserto
SBT, 2h45.
(Passion in the Desert). EUA, 1991, 91
min. Direção: Lavinia Currier. Com Ben
Daniels. Durante as guerras
napoleônicas, no Egito, o pintor Piccoli
vai ao deserto, na companhia de um
oficial. Quando o pintor morre, não
resistindo à dureza da vida no deserto, o
oficial tenta sobreviver. O filme é
baseado em uma história de Balzac.
Mulher Nota 1.000
Globo, 3h45.
(Weird Science). EUA, 1985, 93 min.
Direção: John Hughes. Com Kelly
LeBrock, Anthony Michael Hall. Dois
adolescentes, não muito populares com
as garotas, criam a mulher ideal no
computador. Ou: da informática à ruína a
distância pode ser pequena.
Viver Até o Fim
SBT, 4h30.
(Never Give Up). EUA, 1996, 90 min.
Direção: Marcus Cole. Com Anthony
Lapaglia, Ashley Crow, Ronny Cox.
Obstinado e bem-sucedido treinador de
basquete é acusado de fraude na seleção
de seus atletas. Não bastasse, descobre-se vítima de câncer. Como diz o filme
(telefilme, na verdade), ele não
entregará os pontos. Só para a região de
São Paulo.
(IA)
TV PAGA
A virtude da comunicação
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
O que diferencia um longa-metragem de sucesso de
Walter Lima Jr., por exemplo, de um filme de Roberto
Farias dos anos 70 ou 80?
É que a imagem de Lima
Jr. tem a virtude da comunicação, mas não se apresenta
como mercadoria. A mercadoria é um bem de troca:
pelo preço de uma entrada
eu te explico a repressão no
Brasil durante a ditadura
militar.
Tomemos, ao contrário,
"Ele, o Boto" (Canal Brasil,
10h). Lá está a lenda do peixe que se transforma em
homem para seduzir as mulheres. Sem nenhuma explicação.
O encanto da dança do
Arara, uma das melhores
partes do filme, por exemplo, não se explica, nem se
traduz em palavras: é algo
que só pode existir no cinema. São imagens de intensa
comunicação, mas seu valor é de uso, não mercantil.
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