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Aos 30 anos, Cisne Negro revê trajetória em coreografias e livro
Companhia resgata "Fruto da Terra" e "Mozartíssimo" e lança edição comemorativa
RAQUEL COZER
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Vale Mozart, vale Mercedes
Sosa. E o que mais for propício
a tirar da rotina uma relação
iniciada 30 anos atrás -no caso, com o público.
Temas do compositor austríaco e da cantora argentina
estão, respectivamente, em
"Mozartíssimo" e "Fruto da
Terra", as duas peças pinçadas
do repertório da Cisne Negro
para comemorar suas três décadas de existência, hoje e amanhã, no Sesc Pinheiros.
Uma e outra têm história -a
primeira, uma viagem por
obras como "A Flauta Mágica",
com coreografia de Gigi Caciuleanu, é de 1991; já a criação do
israelense Itzik Galili, que fala
sobre a vida no campo, estreou
em 1999. ""Mozartíssimo" reúne toda a companhia, e a gente
tem que pôr todo mundo no
palco numa data como essa. E
"Fruto da Terra" é um sucesso
desde sempre", diz a diretora
artística Hulda Bittencourt, 73.
Resultado da insólita união
entre estudantes de educação
física da USP e alunas do Estúdio de Ballet, em 1976, a companhia tem como desafio a formação ininterrupta -de bailarinos e de público.
"Não temos coreógrafo fixo e
buscamos a diversificação necessária num país com pouca
tradição em dança. Não adianta
fazer propostas que o público
não alcance. Partimos sempre
da sedução." A história está
reunida em "Cisne Negro: 30
Anos de Dança" (Retrato, 144
págs., preço a definir), com pesquisa e texto de Cássia Navas.
FRUTO DA TERRA e MOZARTÍSSIMO
Quando: hoje, às 21h; amanhã, às 18h
Onde: Sesc Pinheiros (r. Paes Leme,
195, tel. 0/xx/11/3095-9400)
Quanto: R$ 7,50 a R$ 15
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