São Paulo, terça, 14 de abril de 1998

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Personagem é marco para outros heróis

free-lance para a Folha

A estréia do Super-Homem marcou o início de uma nova fase na indústria norte-americana de quadrinhos: a dos super-heróis. As características que o personagem apresentava e que serviram de "molde" para os que seriam criados depois eram os superpoderes, o uniforme e a questão da "identidade secreta". De 1938 até 1945, quando os "comics" (quadrinhos norte-americanos) foram duramente afetados pela Segunda Guerra Mundial, calcula-se que surgiram cerca de 400 super-heróis com as características reunidas pela primeira vez pela dupla Siegel & Shuster. É óbvio que, com tantos personagens assim, poucos resistiram à ação do tempo. O Super-Homem, junto com o Batman, criado em 1939, e a Mulher-Maravilha, de 1941, é considerado parte do tripé sobre o qual cresceu sua editora, a DC Comics. Além dos personagens de outras editoras, o Super-Homem daria origem a uma grande gama de ""filhos diretos", ligados, quase sempre, à sua origem kryptoniana. É o caso da Supermoça; da Supermulher; do Superboy ("Supermenino"); e do impagável quarteto formado por Krypto, o Supercão, Raiado, o Supergato, Cometa, o Supercavalo, e Beppo, o Supermacaco, membros da Legião dos Super-Heróis de Estimação.(PEDRO CIRNE DE ALBUQUERQUE)




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