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São Paulo, quarta-feira, 14 de maio de 2003

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FILMES

Investigação Secreta
Record, 14h.
 
(A Kid Called Danger). EUA, 99, 85 min. Direção: Eric Hendershot. Com Clayton Taylor, Randi-Lynn Strong. Menino disposto a se tornar policial, como o pai, começa a investigar, junto com amiguinhos, caso de um fugitivo que está sendo dado por morto. Evidentemente, o menino é um perigo.

Uma Vida de Cachorro
SBT, 15h45.
  
(Rover Dangerfield). EUA, 91, 74 min. Direção: Jim George, Bob Seeley. Rover é um cachorro simpático e boêmio. Mas não é isso o que pensa o namorado de sua dona que, enciumado, atira-o no rio. Ele é encontrado por pescadores e acaba sendo adotado por uma família de fazendeiros. Agora, esse cão urbano terá de se adaptar a um novo tipo de vida -o que implica várias aventuras e adversidades-, sem nunca abandonar a perspectiva de voltar a sua dona original. Desenho animado em que, no original, a voz de Rover é interpretada pelo comediante Rodney Dangerfield.

Não Tenho Troco
Globo, 15h50.
   
(Quick Change). EUA, 90, 89 min. Direção: Bill Murray, Howard Franklin. Com Bill Murray, Geena Davis. Trio decide assaltar um banco. Assaltar é fácil, o problema é driblar todos os problemas da cidade grande para chegar ao aeroporto. Comédia que tira sua originalidade da idéia de tratar o inferno das cidades a partir do calvário dos assaltantes. Acima da média.

Intercine
Globo, 1h45.

Disputam um lugar ao sol na quarta o suspense "Instinto Sedutor" (95, de Anne Goursaud, com Alyssa Milano, Xander Berkeley) e a comédia "Nossa, que Loucura" (74, de Peter Yatyes, com Barbra Streisand, Michael Sarrazin).

Aprendendo a Viver
Globo, 3h35.
  
(Lily in Winter). EUA, 94, 120 min. Direção: Delbert Mann. Com Natalie Cole, Brian Bonsall, Marla Gibbs. Babá negra (Gibbs) entra em pânico quando descobre que o irmão, jogador inveterado, planeja assaltar a casa em que trabalha. Foge para a casa da mãe, mas é seguida pela criança de que cuida. Estamos nos anos 50, e ela acaba sendo tida ainda por sequestradora. Drama. (IA)

Chan, o chinês ocidental

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O ator que fazia Charlie Chan chamava-se Warner Oland e era sueco ou algo assim. Charlie Chan era chinês, mas a garotada que ia ver "Charlie Chan na Ópera" (Telecine Classic, 23h30) não devia dar muita bola para isso.
Em 1939, os critérios de verossimilhança eram bem outros. E a garotada, mesmo hoje, sonha de olhos abertos e não se incomoda com o verossímil, vai criando suas verdades. Como quem vê "M. Butterfly" (Cinemax Prime, 2h30).
Dito isso, esse é provavelmente o melhor dos filmes da série, em parte porque a ópera tem uma carga dramática própria, em parte porque o fantasma que ali pontifica é Boris Karloff.
Temos dois filmes em um: o policial, com Chan e seu orientalismo dedutivo; e a tragédia, com Karloff e sua carga dramática.


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