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DEBATE
Jornalistas analisam cobertura da guerra
DA REPORTAGEM LOCAL
A cobertura da guerra no Iraque será tema de um debate hoje,
entre os correspondentes Carlos
Fino, da TV estatal portuguesa
RTP, e Sérgio Dávila, da Folha.
Os dois, que estavam em Bagdá
durante o conflito, falarão sobre a
rotina de trabalho na guerra e as
restrições impostas à imprensa
por Saddam e pelo Pentágono.
"Mídia e Guerra: Cobertura Imparcial?", que será transmitido
pela Rede SescSenac de TV (leia
abaixo), terá a mediação de Heródoto Barbeiro, da rádio CBN.
Participam também do encontro os jornalistas Carlos Eduardo
Lins da Silva, do "Valor", e Moisés
Rabinovici, que cobriu a Guerra
do Golfo para o "Estado".
Furo jornalístico
Carlos Fino passou três meses
em Bagdá e ganhou notoriedade
por ter sido o primeiro correspondente a entrar no ar ao vivo,
com os primeiros bombardeios a
Bagdá. As imagens foram acompanhadas na TV aberta brasileira,
já que a Cultura retransmitia a
RTP naquele exato momento, e
nas fechadas DirecTV e Sky, que
oferecem o canal aos assinantes.
Por essa razão, o repórter está
passando uma semana no país,
para uma verdadeira "maratona"
de entrevistas e debates. A estréia
foi anteontem, no "Roda Viva".
No programa da Cultura, ele falou também de sua experiência
como correspondente na União
Soviética. Contou que, em 1982,
foi espancado pela polícia secreta
e teve de passar 17 dias internado.
Já Dávila cobriu o ataque ao
World Trade Center, em Nova
York, e foi o único repórter brasileiro presente na capital iraquiana
nos primeiros dias da guerra.
(LAURA MATTOS)
MÍDIA E GUERRA: COBERTURA
IMPARCIAL?. Quando: hoje, das 10h às
12h, no Itaú Cultural (av. Paulista, 149,
SP). Entrada gratuita. Transmissão ao
vivo pela Rede SescSenac (NET em SP,
Brasília e Rio) ou pela internet
(www.globo.com/gmc, www.bibliotecamultimidia.org.br e www.itaucultural.org.br). Sábado, dia 17, às 10h, pela rádio CBN (em SP, AM
780 KHz e FM 90,5 MHz).
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