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São Paulo, quarta-feira, 14 de maio de 2003

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Exposição dá auxílio a ianomâmis

DO ENVIADO A PARIS

Apesar do enfoque estético da mostra, Davi Kopenawa, xamã e porta-voz dos ianomâmis, vê nela um segundo objetivo: "Com a exposição, podemos ganhar visibilidade", disse à Folha.
A exposição é, de fato, uma afirmação da cultura ianomâmi, pois não foi organizada apenas numa única via, constituindo-se numa parceria inédita da Fundação Cartier.
"Como contrapartida, estamos financiando um projeto de educação, e uma das obras dos artistas utiliza mapas do território ianomâmi feitos por satélite e que foram cedidos aos índios. Eles poderão saber onde há ocupações irregulares e invasões", conta Hervé Chandè.
A tradição ianomâmi, aqui, serve como moeda de troca. "Se não fosse assim, seria indecente. É um diálogo real", diz Bruce Albert. (FC)


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