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Fim de novela une atores a quem dribla diferenças
Folha participou de gravação de "Viver a Vida"
JAIRO MARQUES
COORDENADOR-ASSISTENTE DA
AGÊNCIA FOLHA
Para quem acompanha "Viver a Vida", não há surpresas
em ver o galã Marcos (José Mayer) rodeado por beldades.
Mas ele, em um sofá redondo, de couro branco, ouvindo
piadinhas como "Pare de ser
pedófilo, Zé!", foi para poucos,
que estavam na gravação do final da trama, que vai ao ar hoje.
A ideia era registrar uma
confraternização entre os atores com gente de cadeira de rodas, gente meio tortinha, que
deu um drible nas diferenças.
Tudo embalado pela música
da orquestra Bachiana Jovem e
do coral de crianças de Carapicuíba. Artistas sob o comando
do maestro João Carlos Martins, que tem movimentos restritos nas mãos.
O ator Mateus Solano -intérprete dos gêmeos Miguel e
Jorge- estava radiante. Tirou
fotos e abraçou quem pediu.
Mas vibrante foi a presença
da jornalista Flávia Cintra, que
inspirou a personagem Luciana, incorporada por Alinne
Moraes. Tetraplégica, ela
aplaudia com os punhos, carregando no colo o filho Mateus, 3,
irmão gêmeo de Mariana.
Cintra ficou no gargarejo, ao
lado de Lilia Cabral (Tereza),
Paloma Bernardi (Mia) e Adriana Birolli (Isabel).
Este repórter ficou ao lado de
dona Virgínia Diniz Carneiro,
86, "com cabeça de 68", vítima
da paralisia infantil. Ela deu seu
relato no primeiro capítulo.
Não poderia haver local melhor. Ela sabe muito bem o que
é viver a vida, sem pleonasmos.
O autor, cadeirante, faz o blog "Assim como Você", na Folha Online, e viajou a convite da Globo
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