São Paulo, sexta-feira, 14 de maio de 2010

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Fim de novela une atores a quem dribla diferenças

Folha participou de gravação de "Viver a Vida"

JAIRO MARQUES
COORDENADOR-ASSISTENTE DA AGÊNCIA FOLHA

Para quem acompanha "Viver a Vida", não há surpresas em ver o galã Marcos (José Mayer) rodeado por beldades.
Mas ele, em um sofá redondo, de couro branco, ouvindo piadinhas como "Pare de ser pedófilo, Zé!", foi para poucos, que estavam na gravação do final da trama, que vai ao ar hoje.
A ideia era registrar uma confraternização entre os atores com gente de cadeira de rodas, gente meio tortinha, que deu um drible nas diferenças.
Tudo embalado pela música da orquestra Bachiana Jovem e do coral de crianças de Carapicuíba. Artistas sob o comando do maestro João Carlos Martins, que tem movimentos restritos nas mãos.
O ator Mateus Solano -intérprete dos gêmeos Miguel e Jorge- estava radiante. Tirou fotos e abraçou quem pediu.
Mas vibrante foi a presença da jornalista Flávia Cintra, que inspirou a personagem Luciana, incorporada por Alinne Moraes. Tetraplégica, ela aplaudia com os punhos, carregando no colo o filho Mateus, 3, irmão gêmeo de Mariana.
Cintra ficou no gargarejo, ao lado de Lilia Cabral (Tereza), Paloma Bernardi (Mia) e Adriana Birolli (Isabel).
Este repórter ficou ao lado de dona Virgínia Diniz Carneiro, 86, "com cabeça de 68", vítima da paralisia infantil. Ela deu seu relato no primeiro capítulo.
Não poderia haver local melhor. Ela sabe muito bem o que é viver a vida, sem pleonasmos.

O autor, cadeirante, faz o blog "Assim como Você", na Folha Online, e viajou a convite da Globo



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