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Programa monta delivery de cavalo
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
Há pouco mais de cinco anos o
empresário carioca Alexandre
Todeschini, 33, resolveu levar para a TV os leilões de gado e cavalos que promovia Brasil afora.
Comprou espaço no Canal Rural
(35 da Net) e fez oito leilões no
primeiro ano.
"No começo temi que os criadores se recusassem a comprar só
pela imagem", diz ele.
Mas o sucesso foi tão grande
que hoje os leilões são diários, das
20h30 à 0h, e o negócio já envolve
avestruzes e caprinos, deixando a
agenda do canal lotada até o fim
de 2006.
"Vendemos cerca de 50 animais
por dia, e o faturamento gira em
torno de R$ 1 milhão por leilão",
diz Todeschini, que paga R$ 38
mil por programa ao canal, ao explicar que participam simultaneamente telespectadores e pessoas
que estão no próprio local do
evento.
A raça nelore é a preferida, e o
maior lance chegou a R$ 1 milhão,
no começo deste ano. "O telespectador compra em média 25% dos
animais e colabora para aumentar a disputa", afirma.
O retorno de audiência do Canal Rural é medido pelas ligações
para o 0800: em julho foram
15.043 telefonemas.
Sem devolução
A administradora do haras Juliana, em Campo Limpo Paulista,
Eliane de Almeida Garcia, 34,
comprou seu primeiro cavalo
manga-larga no Canal Rural e não
parou mais.
"Pela TV você tem que confiar
em quem vende o animal, já que a
devolução não é permitida", diz
ela. "Mas a grande vantagem é
comprar sem sair de casa."
Segundo Kleber Moura, 49, diretor do canal, Eliane é exceção.
Pesquisa da Associação Brasileira
de Marketing Rural, realizada em
janeiro de 2005, mostrou que o
público do canal é 90% masculino, além de estar no interior e
captar a programação por antena
parabólica.
"O leilão é a nossa novela", diz
Moura. (FD)
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