São Paulo, terça-feira, 14 de agosto de 2007

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Documentário retrata disputa no jogo "Kong"

DA REPORTAGEM LOCAL

Adaptações de games para as telas de cinema tornaram-se tão comuns quanto ruins -de "Super Mario Bros." (1993) a "Silent Hill" (2006)-, o que não impede a indústria de continuar tentando: há, por exemplo, versões planejadas para jogos de sucesso como "Wolfenstein 3D" e "World of Warcraft".
Um caminho alternativo nesta seara está sendo tentado por "The King of Kong", documentário sobre um dos mais populares jogos de fliperama de todos os tempos, "Donkey Kong".
O filme, que estréia nos EUA nesta semana, é centrado na disputa entre dois jogadores pelo título de reis daquele fliperama (daí o título).
Um dos personagens é o incrível Billy Mitchell, 42, um clássico nerd de jogos e uma daquelas figuras que falam sobre si mesmas na terceira pessoa. É também um dos melhores jogadores da história (recordista de Pac Man, entre outros) e dono de um recorde de 20 anos em "Donkey Kong".
No filme, seu título é disputado pelo professor de ensino médio Steve Wiebe, uma figura em tudo oposta ao jeito espalhafatoso e autoconfiante de Mitchell.
Lançado pela Nintendo em 1981, "Donkey Kong" deu novo fôlego à indústria dos games ao introduzir a narrativa nos jogos. Em vez de tiros a esmo ou rebatidas em bolinhas, o jogador, no papel de um gordinho de bigode (depois conhecido como Mario), precisava resgatar uma donzela presa por um gorilão que jogava barris.
""Donkey Kong" é indiscutivelmente um jogo difícil, a maior parte das pessoas não dura mais de um minuto na máquina, é uma brutalidade", afirma Mitchell no trailer, que pode ser visto em www.billyvssteve.com.
Apesar de seu apelo obviamente direcionado aos fãs de jogos, "King of Kong" tem um tom bem-humorado que deve agradar a platéias maiores.


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