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Documentário retrata disputa no jogo "Kong"
DA REPORTAGEM LOCAL
Adaptações de games para as
telas de cinema tornaram-se
tão comuns quanto ruins -de
"Super Mario Bros." (1993) a
"Silent Hill" (2006)-, o que
não impede a indústria de continuar tentando: há, por exemplo, versões planejadas para jogos de sucesso como "Wolfenstein 3D" e "World of Warcraft".
Um caminho alternativo nesta seara está sendo tentado por
"The King of Kong", documentário sobre um dos mais populares jogos de fliperama de todos os tempos, "Donkey Kong".
O filme, que estréia nos EUA
nesta semana, é centrado na
disputa entre dois jogadores
pelo título de reis daquele fliperama (daí o título).
Um dos personagens é o incrível Billy Mitchell, 42, um
clássico nerd de jogos e uma daquelas figuras que falam sobre
si mesmas na terceira pessoa. É
também um dos melhores jogadores da história (recordista de
Pac Man, entre outros) e dono
de um recorde de 20 anos em
"Donkey Kong".
No filme, seu título é disputado pelo professor de ensino
médio Steve Wiebe, uma figura
em tudo oposta ao jeito espalhafatoso e autoconfiante de
Mitchell.
Lançado pela Nintendo em
1981, "Donkey Kong" deu novo
fôlego à indústria dos games ao
introduzir a narrativa nos jogos. Em vez de tiros a esmo ou
rebatidas em bolinhas, o jogador, no papel de um gordinho
de bigode (depois conhecido
como Mario), precisava resgatar uma donzela presa por um
gorilão que jogava barris.
""Donkey Kong" é indiscutivelmente um jogo difícil, a
maior parte das pessoas não
dura mais de um minuto na
máquina, é uma brutalidade",
afirma Mitchell no trailer, que
pode ser visto em
www.billyvssteve.com.
Apesar de seu apelo obviamente direcionado aos fãs de
jogos, "King of Kong" tem um
tom bem-humorado que deve
agradar a platéias maiores.
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