JOSÉ FLÁVIO JÚNIOR
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Boas canções sempre vencem no final." Esse é o lema de Josh Rouse, cantor e compositor norte-americano que se apresenta pela primeira vez em São Paulo amanhã, com ingressos esgotados. No sábado, ele será atração do festival Mada, em Natal, entre Cordel do Fogo Encantado e Seu Jorge.
Apesar do prestígio, Rouse só teve um disco lançado no Brasil: "Home", o segundo, de 2000. De lá para cá, lançou mais cinco, todos recebidos com entusiasmo pelas revistas musicais mais sérias, como "Uncut" e "Mojo".
Mesmo concebendo canções que grudam na cabeça e que ficam entre o folk, o indie rock e o pop adulto, Rouse ainda não conseguiu um grande hit. "Seria bom ter um. Os royalties fazem bem ao bolso", diz, por e-mail.
"Mas sinto que estou fazendo algo especial para uma platéia especial. Vou continuar tocando o que acho que essa platéia deve ouvir."
Sua opinião sobre a atual safra de cantores e compositores é que "há música boa surgindo em todos os cantos, mas um grande álbum está cada vez mais difícil de se achar". O seu mais recente, o ótimo "Country Mouse City House", servirá de base para as apresentações no Brasil.