|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Apagões e Zé do Caixão abrem Bienal
Cineasta "protagonizou" duas quedas de energia no primeiro dia do evento que começou ontem, sexta-feira 13
Por conta da data, o público se fantasiou em troca de ingressos grátis em promoção feita pela organização da feira
IVAN FINOTTI
DE SÃO PAULO
Bandos de crianças tomaram ontem o Pavilhão de Exposições do Anhembi à procura de diversão na abertura
da 21ª Bienal do Livro de São
Paulo. E encontraram: além
de livros, gibis, batatas fritas
e sorvetes, havia Alice, Sherlock Holmes, Emília e os personagens de TV Chaves e
Chapolin, que pouco têm a
ver com a arte literária.
É que ontem era sexta-feira 13 e, por conta da data, numa promoção da organização para alegrar a festa,
quem foi fantasiado ao
Anhembi entrou de graça (o
ingresso custa R$ 10).
Stephanie Marques, 22,
desfilava como Alice e era parada a cada esquina para fotos. Ela se fantasia há três
anos e tem cinco especialidades: Alice, Lilly (mãe de
Harry Potter), Afrodite (da série "House of Night"), Afrodite (da mitologia grega) e Nessie (de "Crepúsculo").
"É preciso amor para vir
aqui com esse vestido", diz.
"O pior é quando me confundem com a Angélica..."
A organização só divulga
número de público ao final
do evento (22/8). Ao todo, são
350 editoras e um público esperado de 700 mil.
Chaves e Chapolin eram
amigos de 13 anos de Caraguatatuba. Yuri Oliveira e Pedro Araújo vieram com o ônibus da escola e saíram do litoral de São Paulo às 6h. Livro preferido? "Ponto de Impacto", de Dan Brown.
Já Mychelle Saglia, 16,
convenceu a mãe a se fantasiar de Dona Morte. "Minha
heroína é a escritora Meg Cabot", disse a menina, vestida
como a personagem Raven
da série "Laços de Sangue".
Zé do Caixão tampouco é
da área literária, mas fez a
alegria da criançada às
12h20: assim que pisou no
pavilhão, a força caiu no
quarteirão e a luz só voltou 15
minutos depois.
No começo da palestra,
outro apagão. Por que isso
sempre acontece com ele?
Texto Anterior: Raio-X: Sergio Britto Próximo Texto: Livros: "Nós já nascemos filósofos", diz Gaarder Índice
|