São Paulo, segunda-feira, 14 de setembro de 2009 |
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Irmão, estranho irmão
Joel e Ethan Coen lançam "A Serious Man", filme em que voltam às origens
SÉRGIO DÁVILA ENVIADO ESPECIAL A TORONTO Depois de se tornarem universais, os irmãos Coen resolveram cantar sua aldeia. Após 25 anos de carreira, 13 longas, quatro Oscar e dois sucessos consecutivos de bilheteria, "Onde os Fracos Não Têm Vez" (2007) e "Queime Depois de Ler" (2008), os diretores Joel, 54, e Ethan, 51, voltaram as lentes para a cidade (Minneapolis), o Estado (Minnesota), a década (anos 60) e a religião (judaica) de suas adolescências. Trata-se de "A Serious Man" (um homem sério), que teve première mundial no Festival de Toronto, estreia nos EUA em dezembro e chega ao Brasil logo depois, em data a definir. No filme, um professor universitário de física vê seu cotidiano sem graça ir desabando pilar por pilar, o que desencadeia busca frenética, desencontrada e hilariante pela qualidade expressa no título do filme. Larry Gopnik (o ator Michael Stuhlbarg, da Broadway) descobre, num espaço de poucos dias, que sua mulher quer trocá-lo pelo amigo, um aluno coreano o chantageia por notas melhores, um inimigo anônimo escreve cartas que ameaçam seu emprego, seu irmão é preso e, enquanto se prepara para o bar mitzvah, seu filho tem problemas na escola e só pensa em fumar maconha e ouvir Jefferson Airplane. Além disso, ele tem um vizinho racista e uma vizinha nudista. O caos o leva a três rabinos e dois advogados, mas ninguém parece ter a resposta para sua pergunta, de resto universal: como ser uma pessoa melhor? Nem os irmãos Coen sabem respondê-la, como revelam em entrevista à Folha. Texto Anterior: Mônica Bergamo Próximo Texto: Coen podem filmar na América do Sul Índice |
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