São Paulo, terça-feira, 14 de novembro de 2006

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Cansei de Ser Sexy recebe elogios e lota casas de show britânicas

Underground no Brasil, banda vem conquistando popularidade no Reino Unido

MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DE LONDRES

Não é comum que uma banda se sinta mais confortável e popular tocando para platéias estrangeiras, mas, dada a recepção que o sexteto Cansei de Ser Sexy tem recebido no Reino Unido, é compreensível.
A mídia local os descreve como "a coisa mais espantosa a sair do Brasil desde Ronaldinho Gaúcho", uma mistura de "Kraftwerk com Spice Girls" e "uma das dez bandas novas mais quentes do mundo".
DJs badalados como Erol Alkan já incluíram o CSS em seus sets, a bíblia do indie pop "New Musical Express" os convidou para tocar em sua festa de dez anos, e o disco da banda está na lista de melhores do ano de revistas como a célebre "Uncut".
"No Brasil, somos underground. No exterior é muito mais fácil", disse a guitarrista Luiza Sá ao jornal britânico "The Independent".
Se a facilidade vem das letras em inglês ou do som -um eletropop que passa longe de qualquer "brasilidade" para iniciados-, pouco importa. O fato é que o CSS já está em sua segunda turnê pelo Reino Unido e ficando cada vez mais popular.
O show de hoje, por exemplo -no Scala, em Londres-, está com ingressos esgotados. Além de tocar como atração principal em Southampton, Birmingham e em Londres de novo, em dezembro, o CSS ainda vai abrir os shows do Basement Jaxx na Wembley Arena.
É claro que, para os fãs brasileiros, o sucesso no exterior tem seu lado negativo. No fotolog da banda (www.fotolog. com/canseidesersexy), os pedidos de shows -até em lugares como Ceará e Pernambuco- são tantos que já mereceram uma resposta enfezada.
A Folha também não conseguiu falar com o grupo sobre a repercussão no exterior. "Nosso cronograma está totalmente lotado com a imprensa inglesa", disse Eduardo Ramos, empresário da banda.


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