São Paulo, segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

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Piraquê diz que tentou evitar um "samba do crioulo doido"

DA REPORTAGEM LOCAL

Quando decidiram mexer nas embalagens, diretores da Piraquê já esperavam uma reação polêmica "por parte das pessoas mais tradicionais".
Mas foram adiante com a ideia, instruindo os designers que atualizaram o projeto de Lygia Pape, dos anos 60, a "fazer a alteração mais sutil possível", nas palavras do diretor da empresa, Alexandre Colombo.
"A gente não matou o trabalho que a Lygia Pape fez", resume. "Tentamos preservar ao máximo o que ela criou, mas fazer ao mesmo tempo com que as embalagens se falassem."
Colombo diz que, como Pape fez só algumas das embalagens e novos produtos foram lançados com projetos de outros designers, os biscoitos não tinham uma unidade visual na gôndola do supermercado.
"Tinha produtos clássicos e outros mais novos com formatos diferentes", diz Colombo. "Era o samba do crioulo doido."

Outras marcas
Procurada pela reportagem, a Coqueiro não conseguiu localizar ninguém da empresa para comentar a mudança no desenho de Alexandre Wollner para suas latas de sardinha.
A Pepsi não retornou pedidos de entrevista da reportagem, e a Varig, sob administração da Gol, também não pôde localizar um responsável. (SM)


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