São Paulo, quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

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VINHO

Adega dos EUA tem tintos com bom custo

JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA

Vinho não falta nos Estados Unidos. Além de ter um mercado supervariado de goles importados, o país produz cerca de 2,5 bilhões de litros de vinho por ano, o que o coloca em quarto lugar na produção mundial da bebida, atrás apenas dos tradicionais campeões europeus: França, Itália e Espanha.
Mas, apesar do volume, os vinhos norte-americanos são um tanto raros por aqui.
E, quando chegam, em geral, têm preços pouco compensadores se comparados aos similares sul-americanos.
Uma exceção são os vinhos da J. Lohr. A adega foi fundada por Jerry Lohr, um engenheiro membro de uma família de agricultores que abandonou a construção civil para se dedicar ao vinho.
A casa, que realizou sua estreia com a colheita de 1974, possui hoje cerca de mil hectares de vinhedos espalhados em diversos cantos do Estado da Califórnia e elabora mais de 10 milhões de garrafas por ano.
O forte do seu portfólio são os Paint Bridge, um conjunto de tintos e brancos que formam a sua linha básica.
Vale a pena conferir aqui dois tintos 2006, um cabernet sauvignon e um zinfandel, duas especialidades californianas. O cabernet agrada pelo aroma (cassis, couro) e pelo paladar redondo e com bom final, e o zinfandel (igualmente untuoso), pela combinação exótica de groselha, incenso, baunilha e especiaria (ambos 88/ 100, R$ 53,15, na Decanter, tel. 0/xx/11/3073-0500).


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