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VINHO
Adega dos EUA tem tintos com bom custo
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
Vinho não falta nos Estados Unidos. Além de ter um
mercado supervariado de
goles importados, o país produz cerca de 2,5 bilhões de litros de vinho por ano, o que o
coloca em quarto lugar na
produção mundial da bebida, atrás apenas dos tradicionais campeões europeus:
França, Itália e Espanha.
Mas, apesar do volume, os
vinhos norte-americanos
são um tanto raros por aqui.
E, quando chegam, em geral,
têm preços pouco compensadores se comparados aos
similares sul-americanos.
Uma exceção são os vinhos da J. Lohr. A adega foi
fundada por Jerry Lohr, um
engenheiro membro de uma
família de agricultores que
abandonou a construção civil para se dedicar ao vinho.
A casa, que realizou sua estreia com a colheita de 1974,
possui hoje cerca de mil hectares de vinhedos espalhados em diversos cantos do
Estado da Califórnia e elabora mais de 10 milhões de garrafas por ano.
O forte do seu portfólio
são os Paint Bridge, um conjunto de tintos e brancos que
formam a sua linha básica.
Vale a pena conferir aqui
dois tintos 2006, um cabernet sauvignon e um zinfandel, duas especialidades
californianas. O cabernet
agrada pelo aroma (cassis,
couro) e pelo paladar redondo e com bom final, e o zinfandel (igualmente untuoso), pela combinação exótica
de groselha, incenso, baunilha e especiaria (ambos 88/
100, R$ 53,15, na Decanter,
tel. 0/xx/11/3073-0500).
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