São Paulo, segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice BERLINETAS ZERO GLAMOUR O principal evento do sábado foi a estreia de "A Ilha do Medo", de Martin Scorsese, no Berlinale Palast, sede do festival há dez anos. Para ver Leonardo DiCaprio, fãs já guardavam lugar em frente à cerca do tapete vermelho no início da tarde. Sob neve, com temperatura mínima de -9C, o grupo ganhou adeptos até a hora da sessão, marcada para as 19h15. PASSATEMPO Mas não é só por DiCaprio que os curiosos suportam o frio. Eles chegam diariamente, com a luz caindo, para esperar o show do tapete, seja quem for que passe por lá. Enquanto ninguém chega, um telão mostra entrevistas dos diretores e atores no vizinho hotel Hyatt. HISTERIA Não são só fãs que protagonizam cenas de tietagem; na disputada entrevista sobre o filme, anteontem, DiCaprio foi alvo de uma repórter que sorriu largo ao começar uma pergunta desimportante com "prazer em vê-lo de novo". Leo mudou de assunto e ela continuou de pé sorrindo. Na sequência, um espanhol pediu o apoio do ator para fazer um filme com ele. SOBREMESA ITALIANA Questionado sobre o que tem em comum com Scorsese, o protagonista de "A Ilha do Medo" foi rápido: "Amamos as mesmas sobremesas italianas". Disse que o pai nasceu no mesmo bairro que "Mart". "Frequentaram a mesma escola?", indagou. Descobriu que sim. Texto Anterior: 60º Festival de Berlim: Dogma volta a incomodar em Berlim Próximo Texto: Detentos dão realismo a longa romeno que parece brasileiro Índice

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