São Paulo, domingo, 15 de abril de 2007

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Prova de química

Romance de Alessandra Negrini e Fábio Assunção em "Paraíso Tropical" inspira debate: o que leva um casal de novela a "dar liga" ou não e quanto isso interfere no ibope?

LAURA MATTOS
SILVANA ARANTES

DA REPORTAGEM LOCAL

Por que a audiência de "Paraíso Tropical" não decola? "O casal principal não tem química", taxou a professora e pesquisadora da USP Renata Pallottini, autora do livro "O Que É Dramaturgia", em reportagem publicada na Ilustrada a respeito da crise de ibope da nova novela das oito da Globo.
Mas, afinal, o que é essa "química" na ficção? Sua suposta falta poderia explicar por que "Paraíso" dificilmente consegue passar os 40 pontos de média no Ibope no horário em que a emissora costumava ultrapassar os 50?
Alessandra Negrini e Fábio Assunção dão química como Paula e Daniel, o casal romântico de "Paraíso Tropical"?
Os autores, Gilberto Braga e Ricardo Linhares, garantem que sim. E contam que não houve teste antes da estréia para checar se Negrini (escalada porque Cláudia Abreu, a primeira opção, ficou grávida) e Assunção teriam "faísca".
Já Marcílio Moraes, autor da bem-sucedida "Vidas Opostas" (Record), escolheu os atores que fariam o casal central só ao ver a "prova de química". Diretor do "Big Brother", Boninho também se preocupa com a química dos pares "reais".
"Casal sem sal não cola."


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