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LIVRO
Lançamento de biografia sobre o cineasta reuniu mais de 200
Debate ilustra humanismo docinema de François Truffaut
da Reportagem Local
Mais de 200 pessoas assistiram
anteontem ao
debate de lançamento do livro
"François Truffaut - Uma Biografia" (editora Record), de Serge
Toubiana e Antoine de Baecque,
promovido pela Folha e pelo Ática
Shopping Cultural.
Na mesa, estavam o cineasta
Walter Salles, diretor de "Central
do Brasil", filme premiado com o
Urso de Ouro do Festival de Berlim, o crítico de cinema da Folha
Inácio Araujo, o correspondente
para assuntos culturais da Folha
em Nova York, Amir Labaki, e o
articulista da Folha Leon Cakoff,
organizador da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Alcino Leite Neto, editor do
Mais!, foi o mediador.
O debate durou uma hora e
meia, tempo suficiente para que
fossem ilustradas diversas facetas
de François Truffaut (1932-1984).
Walter Salles ressaltou o humanismo presente na obra do cineasta francês. "Se há algo que deve se
aprender em Truffaut é o respeito
ao outro", disse Salles.
Inácio Araujo lembrou a qualidade da atuação de Truffaut como
crítico de cinema (o cineasta escreveu na prestigiada revista "Cahiers du Cinéma").
"Com poucas palavras, ele conseguia dizer coisas agudas sobre os
filmes", disse Araujo.
Cakoff reforçou o amor do cineasta pelo cinema e o otimismo
presente em sua obra. "Truffaut
me ensinou que tudo de positivo
pode ser extraído de um filme."
Entre outros temas, Labaki falou
sobre a infância de Truffaut e sobre o modo como ele se relacionou
com o garoto Jean-Pierre Leáud,
protagonista do filme "Os Incompreendidos".
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