São Paulo, quarta, 15 de abril de 1998

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LIVRO
Lançamento de biografia sobre o cineasta reuniu mais de 200
Debate ilustra humanismo docinema de François Truffaut

da Reportagem Local

Mais de 200 pessoas assistiram anteontem ao debate de lançamento do livro "François Truffaut - Uma Biografia" (editora Record), de Serge Toubiana e Antoine de Baecque, promovido pela Folha e pelo Ática Shopping Cultural.
Na mesa, estavam o cineasta Walter Salles, diretor de "Central do Brasil", filme premiado com o Urso de Ouro do Festival de Berlim, o crítico de cinema da Folha Inácio Araujo, o correspondente para assuntos culturais da Folha em Nova York, Amir Labaki, e o articulista da Folha Leon Cakoff, organizador da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Alcino Leite Neto, editor do Mais!, foi o mediador.
O debate durou uma hora e meia, tempo suficiente para que fossem ilustradas diversas facetas de François Truffaut (1932-1984).
Walter Salles ressaltou o humanismo presente na obra do cineasta francês. "Se há algo que deve se aprender em Truffaut é o respeito ao outro", disse Salles.
Inácio Araujo lembrou a qualidade da atuação de Truffaut como crítico de cinema (o cineasta escreveu na prestigiada revista "Cahiers du Cinéma").
"Com poucas palavras, ele conseguia dizer coisas agudas sobre os filmes", disse Araujo.
Cakoff reforçou o amor do cineasta pelo cinema e o otimismo presente em sua obra. "Truffaut me ensinou que tudo de positivo pode ser extraído de um filme."
Entre outros temas, Labaki falou sobre a infância de Truffaut e sobre o modo como ele se relacionou com o garoto Jean-Pierre Leáud, protagonista do filme "Os Incompreendidos".



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