São Paulo, sexta-feira, 15 de maio de 2009

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Crítica

Paul Mazursky vê o fantasma da liberdade sexual

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

É muito bom, na descrição de "Bob & Carol & Ted & Alice" (TCM, 0h25, não indicado para menores de 16 anos) do site "All Movie Guide", o momento em que observa que, neste filme, se vê como a "geração Eisenhower" reage à chamada revolução sexual do final dos anos 60. Isto é, são aqueles que não viveram da sexualidade, até ali, senão o mal-estar. E, de repente, se veem atacados pelo fantasma da liberdade.
Assim, Carol e Bob (Natalie Wood e Robert Culp) formam o casal de classe média disposto a manter uma relação aberta. Seus amigos Ted e Alice (Elliott Gould e Dyan Cannon), bem menos. Tanto que, quando Ted relata um caso amoroso extraconjugal, Alice sobe a serra. A partir daí, o filme começa a evoluir para o seu famoso cartaz, com os dois casais deitados na mesma cama (com parceiros trocados, naturalmente).
À moda de Paul Mazursky, o tema é melhor que o filme. O que não o impede de compor um belo documento sobre o alucinante final dos anos 60.


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