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FILMES
Anjos Faixa Preta
SBT, 14h30.
(Black Belt Angels). EUA, 1994, 81 min.
Direção: Chi-Han Kim. Com Shawna Dee
Larson, Rebekah Bartlett. Alunas de
escola de artes marciais resolvem salvar a
instituição com a promoção de shows
que a transforma em ponto de encontro
de adolescentes. Com isso, o velho
mestre Lee consegue uma penca de
novos alunos.
O Defensor
Globo, 15h40.
(Forest Warrior ou Lords of Tanglewood).
EUA, 1996. Direção: Aaron Norris. Com
Chuck Norris, Terry Kiser. Velhos da
região de Tanglewood não se
preocupam com a iminente destruição
da floresta da região. Eles acreditam na
lenda indígena segundo a qual um
homem com poderes extraordinários
virá defender a natureza.
007 - O Amanhã Nunca Morre
SBT, 22h30.
(Tomorrow Never Dies). EUA, 1997, 117
min. Direção: Roger Spottiswoode. Com
Pierce Brosnan, Teri Hatcher. Com um
veículo meio ultrapassado na mão (007
depois da Guerra Fria), Spottiswoode
consegue renovar a personagem,
explorando a fundo o vilão, um magnata
das comunicações com ambições bem
maiores que seu já alentado império. A
mídia é um poder a ser pensado, no
mundo globalizado, e justamente nessa
direção vai o filme, que de resto se
beneficia da presença de Brosnan, um
bom James Bond.
Intercine
Globo, 1h30.
Para terça, a escolha se dá entre "Rosa de
Fogo" (1993, de Bob Misorowski, com
Maichael Paré, Barbara Carrera) e
"Jogada de Risco" (1996, de Paul Thomas
Anderson, com Philip Baker Hall, John C.
Reilly).
Os Sedutores
SBT, 2h30.
(Ladykillers). EUA, 1988, 96 min. Direção:
Robert Lewis. Com Marilu Henner, Susan
Blakely. Assassinato em clube de
striptease masculino mobiliza uma
policial que, para melhor cuidar do caso,
pede ajuda ao namorado (também
policial). Para tanto, ele terá de rebolar,
literalmente. Feito para TV.
Ressurreição - Retalhos de um
Crime
Globo, 3h15.
(Resurrection). EUA, 1999, 108 min.
Direção: Russell Mulcahy. Com
Christopher Lambert, Leland Orser. Dois
detetives de Nova Orleans tentam deter
"serial killer" cuja mania é matar as
pessoas e retirar partes de seus corpos, a
fim de compor um novo corpo, que ele
julga ser o corpo de Cristo, que
ressuscitará na próxima Páscoa. Lambert
é, além de detetive, co-autor da história,
o que não chega a ser uma honra.
Clube Paraíso
SBT, 4h15.
(Club Paradise). EUA, 1986, 104 min.
Direção: Harold Ramis. Com Robin
Williams, Peter O'Toole. Após se
aposentar por invalidez, bombeiro
decide levar vida boa em uma ilha
caribenha. Ali encontra o Clube Paraíso,
torna-se sócio do lugar e trata de fazer
campanhas para atrair turistas
americanos. Só para São Paulo.
(IA)
Questões de proporção
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Às vezes é difícil buscar as
razões profundas de por
que um filme não dá certo.
"As Meninas" (Canal Brasil, 21h), por exemplo, tinha
tudo para funcionar, a começar do fato de ser adaptação de um romance não
só belíssimo como muito
apto a ser transposto para
cinema.
Mas Lygia Fagundes Telles parece não dar muita
sorte com cinema, o que
não deixa de ser irônico,
tratando-se ela da viúva de
Paulo Emílio Salles Gomes.
O certo é que, das atrizes
deste filme de Emiliano Ribeiro, uma delas, Claudia
Liz, é muito mais alta que as
demais, daí decorrendo, para começar, que deve ter sido um inferno botar todo
mundo no quadro.
Mas não só isso. Liz é um
varapau e transfere a atenção do espectador da história para as questões de proporção do elenco.
TV PAGA
"Verdadeira Winona Ryder" retoma escândalo
BRUNO YUTAKA SAITO
DA REDAÇÃO
As imagens aparecem numa telinha pequena, tremidas, mal definidas. Mas lá está ela, Winona
Ryder, na maior cara-de-pau
frente às câmeras de segurança de
uma loja, tentando furtar tranqüilamente peças de roupas.
Melhor do que qualquer filme
que ela tenha feito nos últimos
dez anos. As imagens do flagrante
em 2001, registradas pela loja Saks
Fifth Avenue, em Beverly Hills
(EUA), são o ápice da carreira da
atriz americana, destaque do documentário "A Verdadeira Winona Ryder", produzido pelo Channel Four e que a GNT exibe hoje.
O mais lógico seria considerar o
episódio -em que a atriz tentou
furtar o equivalente a US$ 5.000
em roupas- o fundo do poço de
qualquer celebridade artística.
Mas, como se trata de Ryder, o caso é o ponto culminante de uma
carreira que, desde o início, faz a
alegria dos tablóides estrangeiros
-não há ator/cantor alternativo
em ascensão que a atriz não tenha
dado uma segunda olhada.
O documentário tenta entender
o que levou uma atriz indicada
duas vezes ao Oscar, e que supostamente tem uma conta bancária
abastada, a bancar a ladra. Não
conclui nada ("Foi apenas para
mostrar que ela pode fazer de tudo" ou "Foi um pedido de ajuda"
são alguns dos palpites).
Na falta de certezas, o programa
conta a história da musa da Geração X desde seus tempos de criancinha, numa tentativa às vezes patética de traçar seu perfil psicológico. Filha de pais hippies, Ryder
foi criada numa comunidade bicho-grilo. Timothy Leary, o papa
do LSD, foi seu mentor espiritual.
O futuro prometia.
As coisas degringolaram durante "A Fera do Rock" (1989), quando teria ficado viciada em remédios. No dia do flagrante, a atriz
carregava oito diferentes tipos de
"painkillers" (drogas usadas para
aliviar dores). Uma das teses é que
Ryder tentava furtar a loja para
manter seu vício. O documentário também levanta a bola dos que
acreditam que tudo não passa de
um grande golpe de marketing, já
que a atriz tem feito filmes de
quinta categoria. Se a idéia for dar
risadas, fique com essa tese
-aliás, a melhor coisa do documentário, após as cenas do ato em
si, são as animações que simulam
o roubo, com a atriz fazendo caras
e bocas maquiavélicas.
A VERDADEIRA WINONA RYDER.
Quando: hoje, às 19h, no GNT.
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